Pessoal,
Mudei de blog. Para ler sobre automobilismo e algumas cositas más, acessem o Pé na Tábua.
sábado, novembro 22, 2008
quarta-feira, janeiro 30, 2008
Quem...
...a "jornalista" Marília Ruiz acha que é para fazer análises táticas e técnicas sobre futebol?
Não falo de nenhum texto específico. Para entenderem o que digo, leiam a coluna da citada no Lance (um dos expoentes da imprensa esportiva suja que domina São Paulo), munidos do mínimo de bom senso. Vocês entenderão.
Não falo de nenhum texto específico. Para entenderem o que digo, leiam a coluna da citada no Lance (um dos expoentes da imprensa esportiva suja que domina São Paulo), munidos do mínimo de bom senso. Vocês entenderão.
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Falando em alma...
A principal discussão futebolística - travada, principalmente, num blog verde aí - que tomou conta do período de "recesso" dos campeonatos nacionais tratava sobre a alma do futebol. Creio que o tema é pertinente às imagens que mostrarei logo abaixo.
Antes disso, contudo, gostaria de "diagramar" essa alma do futebol através de um triângulo que, imagino, defina o esporte. O futebol é formado por três vértices, que seriam os torcedores, o clube e o esporte em si. Para o bom andamento da sua prática, esses três vértices devem sempre estar em equilíbrio e não ser influenciados de forma derradeira por forças externas. Cada vez que há esse tipo de interferência - e ela pode vir através da influência financeira, televisiva, marqueteira, entre outras - o futebol se afasta um pouco mais das suas origens e, infelizmente, perde um pouco da sua aura.
Pior: corremos o risco de nunca mais ver qualquer cena parecida com as que coloco abaixo.
Texto retirado da coluna de Eduardo Vieira, da FSP.
"(...)E é nesses mata-matas que o grito do torcedor sai mais forte. Por mais emocionante que seja a reta final de um torneio de pontos corridos, a emoção, tanto de atletas como de torcedores, nunca será igual à de uma vitória tão definitiva quanto a de um mata-mata. Que dirá de uma final.
Faço todo esse preâmbulo para mostrar um exemplo da Copa da Inglaterra, torneio que neste ano reuniu o esdrúxulo número de 731 participantes --aí sim entram de fato até amadores.
O pequeno Hereford United bateu nesta semana o Tranmere e agora vai enfrentar o Cardiff na próxima fase. O time tenta repetir seu feito de 1972, quando protagonizou aquela que é considerada a maior zebra do torneio de futebol mais antigo do planeta.
Naquela ocasião, bancários, professores, marceneiros e outros amadores do Hereford, da quarta divisão, eliminaram o poderoso Newcastle depois de um empate por 2 a 2 fora de casa e de uma impressionante vitória por 2 a 1 em seu acanhado estádio, ultralotado.
Repare na emoção no gol de Ronnie Radford, carpinteiro e jardineiro, quando seu time perdia por 1 a 0. Enquanto aguarda pela prorrogação, a torcida canta emocionada. E, no final, Ricky George garantiu a vitória dos azarões.
Esse é o espírito."
Completaria: Essa é a alma.
Seguem os vídeos. Reparem no primeiro gol do Hereford. Um golaço:
Antes disso, contudo, gostaria de "diagramar" essa alma do futebol através de um triângulo que, imagino, defina o esporte. O futebol é formado por três vértices, que seriam os torcedores, o clube e o esporte em si. Para o bom andamento da sua prática, esses três vértices devem sempre estar em equilíbrio e não ser influenciados de forma derradeira por forças externas. Cada vez que há esse tipo de interferência - e ela pode vir através da influência financeira, televisiva, marqueteira, entre outras - o futebol se afasta um pouco mais das suas origens e, infelizmente, perde um pouco da sua aura.
Pior: corremos o risco de nunca mais ver qualquer cena parecida com as que coloco abaixo.
Texto retirado da coluna de Eduardo Vieira, da FSP.
"(...)E é nesses mata-matas que o grito do torcedor sai mais forte. Por mais emocionante que seja a reta final de um torneio de pontos corridos, a emoção, tanto de atletas como de torcedores, nunca será igual à de uma vitória tão definitiva quanto a de um mata-mata. Que dirá de uma final.
Faço todo esse preâmbulo para mostrar um exemplo da Copa da Inglaterra, torneio que neste ano reuniu o esdrúxulo número de 731 participantes --aí sim entram de fato até amadores.
O pequeno Hereford United bateu nesta semana o Tranmere e agora vai enfrentar o Cardiff na próxima fase. O time tenta repetir seu feito de 1972, quando protagonizou aquela que é considerada a maior zebra do torneio de futebol mais antigo do planeta.
Naquela ocasião, bancários, professores, marceneiros e outros amadores do Hereford, da quarta divisão, eliminaram o poderoso Newcastle depois de um empate por 2 a 2 fora de casa e de uma impressionante vitória por 2 a 1 em seu acanhado estádio, ultralotado.
Repare na emoção no gol de Ronnie Radford, carpinteiro e jardineiro, quando seu time perdia por 1 a 0. Enquanto aguarda pela prorrogação, a torcida canta emocionada. E, no final, Ricky George garantiu a vitória dos azarões.
Esse é o espírito."
Completaria: Essa é a alma.
Seguem os vídeos. Reparem no primeiro gol do Hereford. Um golaço:
quinta-feira, janeiro 17, 2008
sexta-feira, janeiro 11, 2008
Iniciando 2008
Infelizmente esse espaço ficou um pouco abandonado, devido ao excesso de trabalho, principalmente nos horários que eu não deveria estar trabalhando. Isso, contudo, deverá ser corrigido a partir da semana que vem.
Aproveito para postar uma pérola, extraída de alguma ostra do site Grande Prêmio, proferida durante a entrevista com Tony Kanaan. Segue:
"Grande Prêmio: Você esperava conquistar sua primeira vitória na Champ Car de uma maneira tão inesperada?"
Esperar o inesperado? Coisa pra Mãe Dinah.
Apesar disso, 2008 começou bem, principalmente por isso ter acontecido em solo carioca. Algumas decisões foram tomadas (uma principal, que deve fazer com que eu freqüente as dependências uspianas em 2009), gás (um pouco) renovado e uma pitada de perspectiva.
Deixo vocês com uma foto da viagem de reveillon. Fantástica.
segunda-feira, dezembro 03, 2007
Algumas reflexões
A queda e a humilhação só nos farão mais fortes.
E digo que elas nos serão muito úteis. Farão com que reafirmemos nossa paixão.
Dói, é verdade. Mas torna nossa reerguida mais triunfante.
É hora de consertar o que estava errado há muito tempo.
De mostrar como se torce, como se ama um clube.
Para a inveja de quem se diz torcedor, mas apenas o é nos momentos bons.
Para quem se sente melindrado por um time que, em tão más condições, tem mais espaço na mídia do que os ditos campeões.
Cabeça erguida, sempre.
Porque podemos perder tudo, menos nosso orgulho e nosso sentimento.
Loucos por nunca te abandonar?
Podemos ser. Mas a loucura e a paixão dão sentido à vida.
As dificuldades existem, mas só quem é grande de verdade vai se levantar cada vez que cair.
Cabeça erguida, corintiano.
Força, corintiano.
Lute pelo seu time, por aquilo que você acredita.
E não deixe de acreditar jamais.
Porque dias melhores virão.
Quem nos humilha, será humilhado.
Porque voltaremos.
Mais fortes do que já somos.
Porque aqui é Corinthians.
E o Corinthians, esse não morre nunca.
E digo que elas nos serão muito úteis. Farão com que reafirmemos nossa paixão.
Dói, é verdade. Mas torna nossa reerguida mais triunfante.
É hora de consertar o que estava errado há muito tempo.
De mostrar como se torce, como se ama um clube.
Para a inveja de quem se diz torcedor, mas apenas o é nos momentos bons.
Para quem se sente melindrado por um time que, em tão más condições, tem mais espaço na mídia do que os ditos campeões.
Cabeça erguida, sempre.
Porque podemos perder tudo, menos nosso orgulho e nosso sentimento.
Loucos por nunca te abandonar?
Podemos ser. Mas a loucura e a paixão dão sentido à vida.
As dificuldades existem, mas só quem é grande de verdade vai se levantar cada vez que cair.
Cabeça erguida, corintiano.
Força, corintiano.
Lute pelo seu time, por aquilo que você acredita.
E não deixe de acreditar jamais.
Porque dias melhores virão.
Quem nos humilha, será humilhado.
Porque voltaremos.
Mais fortes do que já somos.
Porque aqui é Corinthians.
E o Corinthians, esse não morre nunca.
terça-feira, outubro 30, 2007
Mil Reais
Esse foi meu prejuízo no Tim Festival. Não dá pra falar mal das bandas em si (à exceção da Björk, que é uma que poderia morrer). Dá pra falar mal da organização, que conseguiu a proeza de atrasar em 3h o último show.
Tudo correria bem se meu celular não tivesse sido roubado. Aliás, o mais curioso: pelo menos cinco pessoas com as quais conversei também tiveram seus aparelhos roubados.
O fato serve como um bom argumento de que nem sempre o crime possui raízes sociais. Pessoas pobres, sem oportunidades etc, (alardeam por aí que esse é o estereótipo de quem está mais propenso a entrar na vida criminosa), não teriam 100 ou 200 Reais para entrar no show e fazer a limpa.
Enfim, não vou me prolongar muito. Apenas me sinto totalmente lesado por um bem meu, que foi conquistado à custa do meu trabalho, ser levado impunemente. Pelo menos não era um Rolex e pelo menos eu não sou um apresentador de TV que só aparece para falar dessas questões quando é roubado.
Mas que é de foder, isso é.
Tudo correria bem se meu celular não tivesse sido roubado. Aliás, o mais curioso: pelo menos cinco pessoas com as quais conversei também tiveram seus aparelhos roubados.
O fato serve como um bom argumento de que nem sempre o crime possui raízes sociais. Pessoas pobres, sem oportunidades etc, (alardeam por aí que esse é o estereótipo de quem está mais propenso a entrar na vida criminosa), não teriam 100 ou 200 Reais para entrar no show e fazer a limpa.
Enfim, não vou me prolongar muito. Apenas me sinto totalmente lesado por um bem meu, que foi conquistado à custa do meu trabalho, ser levado impunemente. Pelo menos não era um Rolex e pelo menos eu não sou um apresentador de TV que só aparece para falar dessas questões quando é roubado.
Mas que é de foder, isso é.
Assinar:
Postagens (Atom)