Salvo raras exceções (Capello no Real Madrid, por exemplo), não acho que demitir o técnico seja uma garantia de melhora significativa no rendimento de uma equipe. Portanto, os corintianos - como eu - não devem esperar muita coisa após a saída do Leão.
Acho que nesse caso, seria como demitir um faxineiro achando que a situação financeira de uma empresa vá melhorar com isso. O problema está nos cargos altos e, no caso do Timão, atende pelo calafrioso nome de Alberto Dualib, o Fidel da Fiel (no caso, tá mais pra Maluf mesmo).
Mas agora vem a pergunta: quem é louco o suficiente para assumir o comando de uma equipe que está esfarelada, desmotivada e o pior, tem uma diretoria fanfarrona? Se eu recebesse uma proposta dessa, para ganhar 200 vezes o que ganho hoje, confesso que pensaria duas vezes antes de aceitar.
E aí contratam um cara que já se mostrou incompetente em um certo clube da Barra Funda para gerenciar o futebol. Que, como meu amigo Barney me lembrou, foi expulso do clube pela sua maior torcida em decorrência dos, entre outras coisas, resultados pífios obtidos. Quem em sã consciência apostaria num cidadão desse?
Esse é o meu Corinthians. Circense é pouco. Pena que os palhaços são os torcedores, que vão ao estádio ou que desmarcam compromissos para assistir/ouvir uma partida. E, numa hora como essa, vemos quem torce com a alma. Porque incentivar um clube nessa situação, não é pra qualquer um.
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Um comentário:
É bom, mas a imprensa não fala, que o problema não era só o técnico. Era tb. Porque não se tratava de técnico de verdade. O mínimo é reparar uma injustiça e deixar o Marcião treinando a molecada recém-promovida.
Aliás, a imprensa foi a grande beneficiada com a saída do fantoche. Ela terá pauta por pelo menos duas semanas. Mas são tão burros que ficam queimando suas apostas em menos de dois dias...
Abraços!
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