Gosto de despedida
por Rodrigo Lara
Por volta das 11 horas da manhã do próximo domingo, os fãs de F-1 verão, pela última vez, carros da categoria disputando uma GP pelas retas e curvas de Magny-Cours, já que o GP da França não será realizado mais no circuito. Para onde vai, ainda não se sabe. Há a possibilidade da corrida voltar a ser realizada na pista de Paul Ricard, local onde a F-1 correu em boa parte da década de 1980. Bernie Ecclestone, contudo, tem planos de levar a categoria para um circuito montado no estacionamento da Eurodisney, em Paris. De qualquer forma, só saberemos sobre isso no final de 2007.
Enquanto isso, os pilotos se preparam para a corrida de domingo. Prova essa que carrega uma grau de tensão muito grande e que pode começar a definir o campeonato, pelo menos considerando lado psicológico de quem está na busca pelo título. E isso ficou claro nas semanas que separaram o GP dos Estados Unidos do GP francês. Apesar de razoavelmente calmo perto do padrão efervescente dos bastidores da F-1, esse período trouxe à tona poucas, porém fortes, notícias.
A começar pela queda de desempenho da Ferrari. Foi levantada a hipótese de sabotagem, sendo que o principal acusado é Nigel Stepney, engenheiro da equipe. O caso está sob investigação, mas, sendo verdadeiro ou não, esse fato é apenas a ponta do iceberg dos problemas na equipe de Maranello. E, falando em iceberg, chego a Kimi Raikkonen. “É uma vergonha que não tenha sido capaz de conseguir resultados melhores até agora na temporada”, afirmou o finlandês. Num primeiro momento, essa declaração pode ser vista como produtiva, já que reconhecer as deficiências é o primeiro passo pra se evoluir. Por outro lado, fica claro que a Ferrari está à deriva desde a prova em Barcelona.
Após os testes realizados na última semana em Silverstone, Felipe Massa deu sinais de que a equipe vermelha pode apresentar resultados melhores em relação às McLarens. Falando no time inglês, o clima entre seus pilotos nunca esteve tão nebuloso. Um suposto pacto de silêncio, sugerido por Ron Dennis, foi completamente rechaçado por Fernando Alonso. Para o espanhol, nada mais normal que comentar o desempenho de Lewis Hamilton. E nada mais anormal do que andar atrás do piloto inglês e, pior, assistir de camarote às duas primeiras vitórias do novato na F-1. A McLaren tem três preocupações principais para o GP da França: manter seu desempenho superior às Ferraris, controlar o ciúme de Alonso e evitar que Hamilton se perca devido ao assédio da mídia. Parece-me que a primeira e a terceira tarefa são as mais simples.
Simplicidade que passa longe da vida da Honda. Para Magny-Cours, o time japonês prometia a estréia de um carro totalmente novo. Infelizmente, para Barrichello e Button, não é isso que vai acontecer. Começo a pensar que seja o caso de jogar a toalha na temporada de 2007 e já começar a desenvolver o carro de 2008. Quem não desiste é a Renault, que corre em casa e, segundo Giancarlo Fisichella, tem condições de apresentar um desempenho melhor que o das BMW – que conta com o retorno de Robert Kubica – já na etapa francesa. Duvido, e muito, já que esse tipo de mudança não ocorre de uma hora pra outra na F-1. Resta esperar le moment des adieux de Magny-Cours para sabermos qual será o rumo do Mundial daqui pra frente.
3 comentários:
Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!Paul Ricard!
Será que tio Bernie vai atender o pedido da Gil? Hehehe
Se não aceitar, já sei o que ela vai falar:
"ááááá"
Postar um comentário