Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à minha namorada pelo que ela fez ontem. É uma pessoa com um poder de doação enorme. Eu nunca vou esquecer disso. Te amo!
Ser fã de uma banda de rock não é algo pra qualquer um. Para acompanhar sua banda favorita, em um show que você esperou durante boa parte da sua vida, vale tomar chuva, ficar dolorido, ficar doente...enfim vale tudo.
Eu diria que o show do Oasis ontem (15/03) foi de lavar a alma. Não estou fazendo somente uma alusão à chuva. E que chuva! Mas sim à minha devoção a essa banda, que pode não possuir os músicos mais simpáticos e carismáticos do mundo, mas mesmo assim eu adoro.
O show teve início às 21 horas, com a apresentação dos cariocas do Moptop. "Mop o quê?". Enfim, o som dos caras é legalzinho e talz, pode ser até que ouçamos eles tocarem nas rádios daqui um tempo, mas WHAT THE FUCK!? Eu fui lá pra ver Oasis! Pelo jeito muita gente também pensava assim, já que erá meio que um pedido geral que o show de abertura terminasse. Ainda mais porque a banda não era nenhum Franz Ferdinand...
Pois bem. Como bons ingleses, o Oasis foi pontual. Abriu da forma tradicional, com Fuckin' in the Bushes, ótima música do ótimo filme Snatch. E o que aconteceu depois disso está gravado na minha história. A mescla de novas músicas com sucessos antigos foi ótima. Mesmo quem não conhece tanto as músicas novas não teve do que reclamar. Wonderwall, Don't Look Back in Anger, Live Forever...e até Supersonic! The Masterplan e Champagne Supernova ficaram sensacionais, com destaque pra primeira.
E a chuva lavando todo mundo. Foi um show pra quem é fã. Um show de uma banda viciante para os seus dependentes musicais. Um show sem frescuras. Sem pedidos para um mundo melhor, para o fim de guerras e etc. Um show do mais puro rock'n'roll.
Apenas um destaque negativo: sair do Credicard Hall é um inferno. Portões minúsculos, estacionamento mega lotado e com poucas saídas. Péssimo mesmo.
8 comentários:
Devo dizer que não gostei das alfinetadas no U2. Com ou sem os discursos por um mundo melhor, trata-se da maior banda do mundo. Se é a 'melhor'? Isso vai do gosto de cada um. Certamente é mais relevante que o Oasis, isso você precisa reconhecer.
Se não houvesse jogo ontem, eu até teria pensado em ir ao show quando começou a venda dos ingressos. Ainda bem que tinha jogo. Porque eu seria incapaz de dar o meu dinheiro para um cidadão que pensa que pode falar merda de U2 e Stones e que ousa se comparar a Jesus Cristo e a Deus!
Minha intenção, como sempre, é provocar polêmica.
O termo maior banda do mundo é relativo. Se formos levar para o lado de vendas, concordarei. O U2 vende mais nos últimos anos. Seus últimos albuns tem um apelo bem pop e eles se mostram uma banda que não envelheceu.
Melhor, como vc disse, vai do gosto. Relevante? Hum, isso pode ser mais bem discutido.
U2 é uma banda tradicional. Tem uma história mais longa que o Oasis, tem integrantes mais carismáticos, tem toda esse engajamento do Bono, etc.
O Oasis...bem o Oasis foi a maior banda que surgiu desde o final do Nirvana. O Nirvana era conhecida como a banda que fez o rock renascer. O Oasis fez o rock britânico (pai de Beatles e Stones) ressurgir. Atingiu recordes de venda incríveis pros seus dois primeiros cds. Aliás: é difícil uma banda emplacar seus dois primeiros cds. U2 se mantém como uma das maiores bandas do mundo. Oasis fez o rock de um país renascer, vendeu muito, caiu de produção e agora retorna. Diria que é um páreo duro.
Quanto as coisas que os Gallaghers falam...bom, eu acho Stones verdadeiras peças de museu. E a crítica que eles fazem ao U2 se refere aos últimos álbuns (discordo parcialmente)e à "espetaculização" dos shows (concordo). Acho legal levantar a consciência das pessoas e talz, mas a galera vai num show pra ouvir música. Ia ser como ter discurso político antes de jogos de futebol.
Quanto às comparações, todo negócio precisa de promoção para vender bem, né?
Abs!
Jesus Cristo? Deus? Não, nada justifica. E a palavra show diz tudo: vale não apenas pela música, mas pelo espetáculo. E o U2 sabe fazer isso muito bem. Sem comparações com o incomparável.
Show de rock. Show de dança. Show de fogos de artifício. Show sempre tem um complemento. O U2 faz um show sem complemento então, pq reúne música e espetáculo visual. Mas qual a hierarquização disso? O que vem em primeiro lugar: a música ou a política?
Com o Oasis isso não acontece...
Certa vez li numa revista a seguinte frase de um rockstar da vida: goste da música. Não do músico. Por isso não ligo se o cara se compara a Jesus. Não vou julgar esse comportamento. Apenas curto mto a música que eles fazem.
As músicas. No caso do U2, hinos. A política vale para o Bono, não para o público.
Detalhe: Gosto pra caralho de muitas músicas do Oasis - tenho 2 cds inclusive -, mas realmente me ofendi com o que o figura aí disse.
Ah...não leve tão a sério...hehe
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