(Texto recuperado. O de baixo é um resumo desse aqui. Leiam os dois se quiserem.)
Ser um torcedor assíduo de um time grande.
Ser um entusiasta de futebol.
Aí estão duas missões difíceis no Brasil. Mais especificamente nos últimos seis ou sete meses. Tudo o que esperamos é que o resultado de um jogo seja decidido unicamente pelo fator futebol. E por "fator futebol" não me refiro a uma vontade de que o melhor vença sempre. E sim que um jogo seja decido dentro das variáveis que o esporte permite e o bom senso tolera.
Domingo vimos mais um espetáculo da mistura de incompetência que cerca a administração - com a escolha de calendário e horário feita levando todo tipo de interesse, menos o dos jogadores e torcedores - e a regulamentação - sim, afinal um árbitro e seus auxiliares estão em campo para aplicar um regulamento.
Não vou entrar no mérito do foi ou não foi falta. Para mim e 90% dos comentaristas de futebol não foi, mas isso não importa no momento. Aponto aqui dois erros cruciais e um secundário que aconteceram no clássico de domingo.
Erros cruciais
Primeiro: a demora. Ao se constatar uma jogada irregular, ela deve ser anulada no mesmo instante. O árbitro apita ou o bandeira levanta seu instrumento. Simples, rápido, prático e não deixa que suspeitas sejam levantadas no sentido de haver algum tipo de manipulação do resultado ou não.
Segundo: a incoerência. Se o lance do Carlitos em cima do zagueiro que nem sabe falar direito - imagina esses dois conversando em campo - foi falta (o que não foi), seria no mínimo coerente apitar o pênalti cometido pelo Gamarra em cima do próprio Tevez (o encontro físico foi idêntico e ao meu ver não foi falta também). Se um jogador é expulso por dar um carrinho por trás e o lance se repete com um jogador do outro time, é justo que ele também seja expulso. Isso se chama coerência. Falta de personalidade, desde o Timão 3 x 2 Caiçaras do ano passado o senhor Cléber Wellington Abade mostrou ter. Incoerência é uma novidade.
Terceiro: é inadmissível um cara como o Leão ser mantido em campo depois de tudo que ele fez no domingo. Ele não foi sequer advertido pela arbitragem. A pressão imposta em cima da bandeira Ana Paula de Oliveira foi algo desumano. O técnico do Palmeiras foi um ótimo árbitro.
Um basta
Não dá mais para suportar a presença de Zveiters, Edílsons e Abades no futebol brasileiro. Por fim, não dá pra concordar com a fraca argumentação de que, devido ao desastre chamado Zveiter, o Timão não pode reclamar de qualquer erro contra. Em nenhum momento o Corinthians foi o co-autor da anulação dos jogos. Foi apenas um beneficiado, como qualquer outro clube poderia ser. Se a questão fosse ser beneficiado, nenhum time grande de São Paulo poderia reclamar. Nunca.
Apenas um desabafo de um torcedor. Mais do que isso. Um desabafo de um apreciador do futebol. De alguém que, como os torcedores que tiveram suas vitórias anuladas ano passado, teve um momento de felicidade retirado no domingo.
Ser um torcedor assíduo de um time grande.
Ser um entusiasta de futebol.
Aí estão duas missões difíceis no Brasil. Mais especificamente nos últimos seis ou sete meses. Tudo o que esperamos é que o resultado de um jogo seja decidido unicamente pelo fator futebol. E por "fator futebol" não me refiro a uma vontade de que o melhor vença sempre. E sim que um jogo seja decido dentro das variáveis que o esporte permite e o bom senso tolera.
Domingo vimos mais um espetáculo da mistura de incompetência que cerca a administração - com a escolha de calendário e horário feita levando todo tipo de interesse, menos o dos jogadores e torcedores - e a regulamentação - sim, afinal um árbitro e seus auxiliares estão em campo para aplicar um regulamento.
Não vou entrar no mérito do foi ou não foi falta. Para mim e 90% dos comentaristas de futebol não foi, mas isso não importa no momento. Aponto aqui dois erros cruciais e um secundário que aconteceram no clássico de domingo.
Erros cruciais
Primeiro: a demora. Ao se constatar uma jogada irregular, ela deve ser anulada no mesmo instante. O árbitro apita ou o bandeira levanta seu instrumento. Simples, rápido, prático e não deixa que suspeitas sejam levantadas no sentido de haver algum tipo de manipulação do resultado ou não.
Segundo: a incoerência. Se o lance do Carlitos em cima do zagueiro que nem sabe falar direito - imagina esses dois conversando em campo - foi falta (o que não foi), seria no mínimo coerente apitar o pênalti cometido pelo Gamarra em cima do próprio Tevez (o encontro físico foi idêntico e ao meu ver não foi falta também). Se um jogador é expulso por dar um carrinho por trás e o lance se repete com um jogador do outro time, é justo que ele também seja expulso. Isso se chama coerência. Falta de personalidade, desde o Timão 3 x 2 Caiçaras do ano passado o senhor Cléber Wellington Abade mostrou ter. Incoerência é uma novidade.
Terceiro: é inadmissível um cara como o Leão ser mantido em campo depois de tudo que ele fez no domingo. Ele não foi sequer advertido pela arbitragem. A pressão imposta em cima da bandeira Ana Paula de Oliveira foi algo desumano. O técnico do Palmeiras foi um ótimo árbitro.
Um basta
Não dá mais para suportar a presença de Zveiters, Edílsons e Abades no futebol brasileiro. Por fim, não dá pra concordar com a fraca argumentação de que, devido ao desastre chamado Zveiter, o Timão não pode reclamar de qualquer erro contra. Em nenhum momento o Corinthians foi o co-autor da anulação dos jogos. Foi apenas um beneficiado, como qualquer outro clube poderia ser. Se a questão fosse ser beneficiado, nenhum time grande de São Paulo poderia reclamar. Nunca.
Apenas um desabafo de um torcedor. Mais do que isso. Um desabafo de um apreciador do futebol. De alguém que, como os torcedores que tiveram suas vitórias anuladas ano passado, teve um momento de felicidade retirado no domingo.
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