quarta-feira, setembro 19, 2007

Amor imortal

O momento é conturbado. O time não corresponde em campo, não empolga.

Infelizmente, não fui criado na cultura das arquibancadas. Talvez uma das minhas maiores falhas de formação. É algo que me incomoda, admito. Sei que nunca é tarde para mudar, mas a vida tomou um rumo que parece dizer: “Rodrigo, adie seu retorno aos degraus de concreto”.

Mesmo assim, existe algo que me orgulho no que diz respeito à minha paixão futebolística. Esse “algo” foi ter nascido em uma família totalmente corintiana. E digo mais: saber, desde pequeno, o que é ser corintiano. O que é ganhar um título com um gol de carrinho de um jogador limitado, mas que dava o sangue pelas cores da bandeira. Ser corintiano é rir da adversidade e encontrar, nos obstáculos, força para vencer. Ser corintiano é saber que o sofrimento te dá bases para obter o sucesso. É ver as coisas pelo lado positivo. É ter esperança.

O mesmo Corinthians que me deu alegrias imensas e que me fez parar no hospital é alvo de um texto de extrema qualidade escrito por um palmeirense ilustre, Ugo Giorgetti, no Estadão de domingo passado. Não vou colar o texto aqui por uma única razão: Rodrigo Barneschi, um dos cidadãos mais respeitosos – apesar de freqüentemente flertar com correntes antiéticas – que conheço, palmeirense de carteirinha e de arquibancada, o postará com os devidos comentários. Coloco um peso extra no fato de eu indicar a leitura no blog do citado, visto que é com extremo orgulho que vejo um torcedor fanático do maior – e único – rival do meu time escrever sobre esse maravilhoso texto.

Vida longa ao ódio e respeito que move as maiores torcidas do nosso estado. Rivalidade essa que terá mais um capítulo na tarde do próximo domingo.

Para ler, cliquem aqui.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ser corintiano é ser freguês no Náutico! Heuaheuaehaueha :P

Anônimo disse...

É quando lemos uns textos assim é que lembramos que futebol é esporte, com tudo que esta palavra encerra.

Rodrigo Barneschi disse...

O sr. tem domingo uma oportunidade de tomar vergonha na cara e comparecer a um estádio de futebol.