quinta-feira, dezembro 21, 2006

Mentiras de fim de ano

No jornalismo político

Na verdade, queria apenas citar o último fato a se tornar um "must" nas rodinhas de jornalistas e aspirantes (que sempre me lembra a palavra aspirina, em uma divagação off topic): a carta-bomba de Rodrigo Vianna, sobre a cobertura das eleições desse ano.
Não vou colar a epístola (rebuscamento desnecessário) aqui. Apenas tecerei alguns comentários sobre o fato.
1 - não é segredo para ninguém que todo veículo de comunicação manipula, seja de forma incisiva ou não, o que publica. Existe a famosa "linha editorial" e ela por si só já dita algumas regrinhas;
2 - a Globo é uma empresa e, como tal, age de acordo com seus interesses. E, na maioria das vezes, ao agir sob seus interesses eles acabam fugindo do princípio de que o Jornalismo deveria ser um serviço a sociedade;
3 - na utopia de quem já se demitiu 3 vezes em 5 anos de profissão, seria mais interessante que o colega Vianna tivesse entregado essa carta enquanto estava empregado. Pena que no Brasil de hoje ninguém faria isso ao ter um emprego na empresa líder do seu setor. Ideologia, que me desculpe o Cazuza, é algo do passado. O que é uma pena;
4 - ao fazer as coisas dessa forma, Vianna deu a munição que os caciques globais queriam para o seu argumento: "ah ele escreveu isso porque sabia que ia ser demitido".
Queria eu que Vianna tivesse divulgado tal carta no furor das eleições. Mas eu costumo querer demais. Mesmo assim, mesmo sem nenhuma estratégia, parabéns ao colega. Pela coragem de tomar uma atitude que provavelmente fará com que seus pés nunca mais pisem na Globo.
No esporte
Hoje, conforme é citado no Blog do Juca Kfouri - um ótimo jornalista que eu, na minha posição de recém-formado me coloco no direito de discordar de algumas opiniões -, foi aprovada na Câmara dos Vereadores de São Paulo uma lei proposta para impedir que jogos de futebol comecem após as 21 horas. Uma conquista para os freqüentadores de estádio - grupo do qual eu gostaria de participar. Essa medida vai de encontro à insistência da Globo de ditar o horário das partidas. Lembremos que quase sempre elas têm início após a novela das 8, por volta das 21:45 e, em alguns casos, às 22:00.
Não vou colocar nenhuma conclusão. Apenas fazer duas perguntas:
1 - no caso da carta, alguém tem dúvida que será esquecida em questão de dias, sendo relegada aos debates de sites como o Comunique-se?
2 - no caso do horário esportivo, alguém duvida que continuaremos assistindo (no sofá ou na arquibancada) a jogos após as 21:00?
Se alguma dessas opções acontecer, comemorem. Nem tudo está perdido.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Ode(o) ao verão...

Não necessariamente ao verão em si. Mas sim ao verão em São Paulo, com sua infinidade de concreto e asfalto, além das maravilhas da arquitetura tropical paulistana: os prédios de vidro.
Chiques, assim como achamos toda tendência vinda do Velho Continente, esses despropósitos ajudam a criar um clima, hum, como vou dizer, saariano em diversas locações paulistanas. Coloco em um lugar de honra nesse ranking a Avenida Paulista, que em dias quentes como hoje vira um verdadeiro forno. Se você for a um McDonald's dessa região comprar um sorvete, tenha certeza que você o consuma dentro das dependências dessa instituição capitalista. Caso contrário, correrá o risco de ver seu quitute desaparecer nos primeiros metros de caminhada.
Exageros à parte, eu classificaria o calor hoje como "cancerígeno nível 4", numa escala que vai até 5. Ou seja, branquinhas e branquelos, passem na farmácia mais próxima e comprem aquele protetor solar fator 30 mil.

Em 2006...

... esse blog primou pela eficiência e pela periodicidade. Posts esporádicos, teias de aranha e tudo mais que vocês possam imaginar. Não foi um ano modelo, eu confesso, mas pelo menos deu pra escrever um pouco. Espero que em 2007 eu tenha mais tempo. Aliás, são esses meus votos para todos que freqüentam esse espaço parcial e arbitrário:

QUE EM 2007, TODOS NÓS TENHAMOS MAIS TEMPO

segunda-feira, novembro 27, 2006

Mais uma dele...

É engraçado retratar o 1993 do Ayrton, sendo que foi um ano péssimo. Com um carro tecnicamente fraco (a McLaren só voltou a vencer um campeonato com o Mika Hakkinen, no fim da década de 90), Senna viu as Williams "de outro mundo", como ele mesmo falava, passearem por todo o ano.

Mesmo assim, acho legal retratar esse ano, principalmente porque, mesmo com um carro ruim, ele arrancou algumas vitórias. Algumas memoráveis, como essa em Donington Park, quando ele saiu em 4o, com pneus de pista seca e asfalto molhado. Bom, vejam a primeira volta dele. Dispensa comentários.

sexta-feira, novembro 24, 2006

E viva a falta de caráter no futebol

Post rápido: célebre por ter jogadores como Souza e Leandro, que parecem esquecer uma máxima do esporte que é o respeito aos adversários, o time rosa parece que encontrou mais dois representantes pra turma da falação. Primeiro o recém-contratado Jadílson, que dispara: “graças a Deus que não fui jogar no Corinthians”. Eu quebrava as duas pernas dele na primeira chance que eu tivesse.


Depois, o mercenário Ilsinho, que deixou o Palmeiras pela porta de serviço resolveu abrir a boca naqueles típicos momentos que as pessoas devem ficar quietas. Sobre a sua saída do time da Barra Funda, soltou a seguinte pérola: “Eu saí de uma fria. Pulei do Titanic. Saí na hora certa”.

Falar menos e jogar mais, né pessoal?!

quarta-feira, novembro 22, 2006

Senna vs. Schumacher vs. Prost


Vejam bem. Só retratam o Senna em grandes ultrapassagens. Esse vídeo de 93, em Silverstone mostra ele sendo ultrapassado. Duas vezes. Mas reparem como não foi simples. Nada de ultrapassagem em box.

Detalhe: nesse ano, o carro de Senna tinha cerca de 80 cavalos a menos que o do Schumacher e o do Prost (Benneton e Williams, respectivamente).

Ode à futilidade

Hoje cometi um erro enquanto esperava minha consulta com uma dermatologista: folheei uma revista Caras.

Nunca vi tanta besteira junta. Das cerca de seis edições que estavam empilhadas numa mesinha, pelo menos três falavam do suposto fim do noivado de Débora Secco e Falcão. Não me imagino trabalhando numa redação dessas. Nessas horas agradeço por ser assessor de imprensa!

ps. e imaginem vocês tendo sua vida amorosa publicada em diversas edições de uma revista. Agradeço por ser assessor de imprensa novamente e, principalmente, por ser anônimo!

terça-feira, novembro 21, 2006

Kimi, Ice com Vodca Man!


Isso me lembra de quando eu quebrei o pé jogando bola bêbado...ainda bem que eu não estava em cima de um iate!

Serei injustamente acusado por esse post


Não consigo ficar calado mediante aos acontecimentos dos últimos meses no futebol brasileiro. E ressalto um ponto: falo isso com a autoridade de quem acompanhou a vitoriosa campanha do time do coração no último ano e vibrou muito menos com o tetra de 2005 do em 90, 98, 99.

O Brasileirão perdeu o charme quando passou a ser disputado por pontos corridos. Isso é fato. Não há mais “o dia para se comemorar o título”. Não há mais surpresas. Tudo se torna um grande jogo de cartas marcadas a partir do momento em que há uma sonora disparidade entre os participantes do campeonato. E digo isso não porque meu time esse ano resolveu jogar aos 44 do segundo tempo, obteve uma campanha pífia e só vai disputar a porra da Sulamericana ano que vem.

Vejamos. Sabíamos que o time rosa seria campeão na virada de turno. Por mais que elas tivessem tropeçado algumas vezes no decorrer da 2a fase, em nenhum momento o título escapou de suas mãos. Até umas seis rodadas atrás, os jogos que elas mandavam no Morumbi tinham desempenhos pífios no quesito arquibancada. A coisa só mudou por alguns fatores, como a proximidade com o fim do campeonato, promoções de troca de ingressos por bolachas e redução de preços das entradas. Se não fosse isso, o recorde seria de, no máximo, 30 mil torcedores.

Com esse cenário, como é possível defenderem o campeonato por pontos corridos? Porque temos que europeizar tudo? É lamentável seguir uma fórmula que nada tem a ver com a tradição nacional.

Cortaram a emoção do futebol. Um exemplo disso é um time empatar em casa e ter que esperar 5 minutos para que o jogo do seu rival termine para, só então, poder comemorar um título. Ridículo não haver volta olímpica e o troféu ser entregue em uma festa com os jogadores vestidos de terno e gravata.

Se bem que no caso do time rosa, isso até foi bom. Evita que alguns torcedores “exaltadas” arranquem as cuecas dos jogadores, como já vimos acontecer...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Dúvida...

...sobre o que postar!!!

quinta-feira, setembro 14, 2006

Viagem...

\/
Dissertem!

quinta-feira, junho 22, 2006

Pão e circo. Palhaços não faltam.

O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre fundem-se no mesmo impasse.
Em vão tento me explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar esse tédio sobre a cidade.
(Carlos Drummond de Andrade. A flor e a náusea.)
Bandeiras pelas ruas, patriotismo aflorado. O Brasil para o mundo ver. Fuga? Ilusão? Os dois. Assim podemos considerar a Copa do Mundo, pelo menos para nós, brasileiros. Não há problemas, ou melhor, eles até existem, mas são prontamente esquecidos. Ou substituídos, afinal sai do noticiário a preocupação com corrupção, violência e CPI e entra o maior problema no Brasil de hoje: os quilos extras de Ronaldo. O resto é festa. Essa realidade lembra a Roma antiga, quando o povo insatisfeito se animava com sessões de circo e saciava sua fome com o pão distribuído no espetáculo.

Particularmente, não vejo solução para esse problema cultural. Brasileiro se contenta com pouco. Basta uma bola e 22 pessoas envergando dois uniformes distintos que tudo vira festa. Ou então um feriado prolongado. Carnaval, então, aí viramos reis. Pra quê nos preocuparmos com questões como política, segurança e educação? Desde que o próximo presidente eleito não cancele o futebol ou os feriados, tanto faz quem vai colocar a faixa verde e amarela. E quando reclamamos com alguém, falamos que esse clima de festa é ilusório, lembramos dos problemas, somos taxados como falsos brasileiros.

Não quero, em nenhuma hipótese, bradar contra o nosso esporte bretão, parafraseando um trecho do hino do clube pelo qual, orgulhosamente, possuo um carinho especial. Como bom corintiano que sou e apaixonado por futebol, vejo na Copa do Mundo o espetáculo máximo do meu esporte preferido. Mas em nenhum momento me iludo. Não esqueço de trabalhar nem esqueço de cuidar dos meus problemas. Melhor ainda: não esqueço que existem problemas. E infelizmente é isso que vemos nos meios de comunicação, no espírito da população e no clima do País: esquecimento.

Não tenho nenhuma ilusão nem pretensão sobre querer mudar a realidade brasileira. Obviamente, como jornalista, devo fazer a minha parte. Sou um otimista por natureza, mas nesse caso me permito ser do contra. Mais do que não ser a solução, eu não vejo uma. Qualquer atitude para alterar essa estagnação vai totalmente de encontro ao status quo e da vontade de quem detém o poder de tomá-las. O resultado disso é o grande impasse em que vivemos. Ninguém muda, ninguém quer mudar. A Copa do Mundo é só um dos pretextos para não pensarmos nas coisas que realmente merecem ênfase, que podem ajudar as nossas vidas. Os quatro vértices do verdadeiro quadrado mágico que pode melhorar a vida do brasileiro são: memória, consciência, vontade e interesse.

terça-feira, junho 20, 2006

"Brasil joga mal"...

...tem treze letras. Seria um sinal?

Até quando confiaremos na tradição? Essa é a pergunta que não me sai da cabeça. Não adianta tentarmos nos convencer que a seleção deve dar espetáculo. Não vai dar. E se ganhar a Copa, vai ter q ganhar comendo grama. Sem pedalada de Robinho, sem chapéu de Ronaldinho Gaúcho e sem golaços de Kaká, Ronaldo e Adriano. A Copa está feia.
A única equipe que realmente deu show foi a Argentina. Massacrou os Sérvios e Montenegrinos que não eram unidos nem na hora de cantar o hino. Sorte? Um pouco, mas, sem competência, não há sorte que segure o rojão.
A Itália, tida como uma das equipes que teve uma das melhores apresentações de estréia na Copa, pode ficar de fora logo na 1a fase. Os tchecos, tidos como bichos-papões, também. A França está em péssima situação. Das equipes consideradas de ponta, apenas Inglaterra, Alemanha, Argentina, Holanda, Portugal, Brasil e Espanha já se classificaram. E sem folga. Foram poucas as goleadas.
Talvez o que se cobra tanto do Brasil é que ele coloque aquele favoritismo todo em campo e massacre os adversários, um a um sem dó. Isso não vai acontecer. Quem criou esse favoritismo fomos nós da imprensa. E, pelo que vejo na postura dos jogadores, fico tranqüilo em perceber que eles não foram contaminados com esse clima de euforia. Ganhar de 10 a 0 é o mesmo que ganhar de 1. No mata-mata, saldo de gols não importa. Importa ganhar.

segunda-feira, junho 12, 2006

Eu ia postar sobre o início da Copa do Mundo, mas um fato muito triste ocorreu na madrugada de sábado. Perder uma das melhores amigas traz uma sensação de dor terrível que eu, sinceramente, ainda não consegui digerir. Se isso for um pesadelo, eu só queria acordar. Se alguém quiser chegar pra mim e falar que isso não é verdade, também serve. Prefiro não me alongar muito e me resumir a lembrar dos momentos bons...

A Copa do Mundo é.....de quem?!

O melão finalmente rolou na sexta-feira, com os alemães goleando a frágil seleção da Costa Rica por 4 a 2. Em termos numéricos, podemos dizer que foram os donos da casa que iniciaram a competição com maior força. Contudo, se analisarmos a partida, veremos que não foi bem assim. A Alemanha possui deficiências em todos os setores e só estará na final da Copa se cada jogador jogar com 150% da sua capacidade.

As equipes que obtiveram as vitórias mais importantes foram Argentina, Holanda e Equador. A Argentina, por pegar um adversário que deu um sufoco absurdo durante boa parte da partida, a Holanda por estar em um grupo fortíssimo e o Equador por apresentar o melhor futebol do grupo da Alemanha. Não me surpreenderia se eles se classificarem em primeiro no grupo. As decepções ficaram por conta da Inglaterra, que jogou mal e só venceu devido um gol contra do Gamarra (olha o Palmeiras perdendo até na Alemanha), além de apresentar um condicionamento físico péssimo; da Suécia que ficou no empate com a fraca Trinidad e Tobago; e de Portugal, que enfrentou a Angola no ritmo de uma partida de solteiros contra casados. Cristiano Ronaldo foi um mascarado o jogo inteiro.


Resumo do final de semana:

Robben, da Holanda, foi o melhor em campo no final de semana. Cristiano Ronaldo, o pior, devido à expectativa criada. Apenas o jogo Argentina e Costa do Marfim foi emocionante de verdade. O pior jogo fica entre Portugal e Angola e Suécia e Trinidad.

terça-feira, maio 30, 2006

70 ou 82?

"Todo mundo sabe que futebol arte é coisa de viado".
Com essa frase Eduardo Bueno inicia seu livro sobre o Grêmio, que divide com o Inter o posto de principal time do Rio Grande do Sul. O futebol gaúcho é tradicionalmente conhecido pela sua "pegada" e nesse aspecto a equipe gremista nunca deixou de ser um típico representante de sua terra.
Ironia é o melhor jogador do mundo ter sido revelado no Grêmio. Ronaldinho Gaúcho é, atualmente, o maior representante do futebol arte. Do futebol samba. Do futebol brasileiro.
E é justamente esse futebol que levamos para a Copa da Alemanha. A partir do momento que a equipe é formada com o famoso "quadrado mágico", nota-se que a vocação é realmente o ataque. E, sendo esse quadrado composto por jogadores do naipe de Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano e Ronaldo, conclui-se que além de atacar, a seleção tem de tudo para fazer isso com estilo.
Mas o que me preocupa é o fato de que as duas últimas conquistas brasileiras em Copas do Mundo ocorreram com um time montado em função da marcação. Era assim em 1994, quando Parreira chegou a armar um time com três volantes. Em 2002, a equipe comandada pelo gaúcho Felipão jogou em um 3-5-2. Dessa forma, as subidas de Roberto Carlos e Cafú ao ataque eram cobertas pelos zagueiros e volantes, permitindo um time equilibrado em campo.
Será o "quadrado mágico" o maior ponto fraco do Brasil? Sim e não. E a resposta depende da atitude dos jogadores em campo. Jogar com quatro jogadores de forte vocação ofensiva implica em sobrecarga na marcação SE os membros desse quadrado não ajudarem a defesa. Kaká faz isso no Milan e Ronaldinho Gaúcho terá que fazer também. Em contrapartida, acumular funções de ataque e defesa pode resultar em um desgaste físico maior. E, na minha opinião, aí que mora o perigo.
Por outro lado, o fato de manter quatro jogadores de talento indiscutível (e ainda tem o Robinho no banco) em campo, que sozinhos podem decidir qualquer jogo, deixa qualquer treinador adversário de cabelo em pé. A conseqüência é que, mesmo que não ajudem na marcação, os membros do quadrado segurarão alguns jogadores com eles, evitando que o time adversário saia em bloco para o ataque.
Caso a seleção vença a Copa, será a primeira vez desde 1970 que o Brasil é campeão jogando com uma seleção ofensiva. Vale lembrar que essa filosofia não deu certo em 1982.
Fica então a dúvida: a seleção do quadrado está mais para 70 ou para 82?

terça-feira, maio 16, 2006

GTA São Paulo

Creio que vocês conheçam a polêmica série de jogos para videogames chamada GTA, ou Grand Theft Auto - numa tradução mais livre, "O Grande Ladrão de Carros". É um jogo muito legal e divertido, sobretudo para as pessoas que não se deixam influenciar pelo personagem que encarnam durante a partida.
O jogador é um criminoso que tem como objetivo fazer carreira no crime, aumentando sua reputação. Para tal, o jogo oferece missões, desde roubar carros até metralhar a polícia e gangues rivais. Você também pode ter pontos de venda de mercadorias contrabandeadas, de prostituição etc, e com isso, fazer aquela caixinha extra que te ajuda na hora de comprar armas. Se não quiser abrir uma rede de estabelecimentos, pode-se conseguir dinheiro espancando cidadãos e traficantes pela rua da cidade.
Uma das exigências dos membros do PCC, durante essa guerra urbana ocorrida em São Paulo, era que 60 televisores de tela plana pudessem ser instalados nos presídios. Pois bem, eles compraram os aparelhos e os terão em suas celas. Poderiam aproveitar e comprar alguns Playstation 2, juntamente com o jogo GTA (pode ser o San Andreas, que é mais "do gueto"). Até eles ficarão impressionados com a semelhança da cidade e o clima caótico do jogo com a São Paulo do último final de semana.
Agora é bem mais fácil rir...
Não vou fazer nenhuma análise da situação. Aliás, o ocorrido nos últimos dias é complexo demais para um texto de blog. Envolve teorias, pensadores, ciências e teses que tornariam esse texto denso demais. Principalmente porque, para quem vive o pavor e a insegurança na pele, teoria é o que menos importa.
Espantando a crise
Vencemos. Com gol chorado, nos último minutos, com pênalti duvidoso contra, contra o adversário, a torcida....enfim, fomos o Corinthians que devemos ser. Se não vai na técnica, vai na raça.

terça-feira, maio 09, 2006

Perda de tempo

É incrível como perdemos tempo em São Paulo. Ontem, na minha habitual volta pra casa, confundi as linhas Imirim e Pedra Branca. Peguei a segunda, quando deveria ter pego a primeira. Resultado: o busão foi para o lado oposto ao que eu queria, o que me rendeu uma caminhada e uns 5 minutos a menos do meu tempo livre diário.
Quem lê "5 minutos" acha que é pouco. Mas para uma pessoa como eu, que perde cerca de 3 horas do dia no transporte público, cada minuto salvo é importante. Achei que essa perda toda de tempo era um "privilégio" de quem mora nas regiões mais inóspitas da capital paulista. Mas cada vez mais eu vejo que não é. Lógico que a distância influencia, mas eu diria que, se a pessoa não mora bem perto do seu trabalho, dificilmente ela demora menos que 1 hora para ir trabalhar e outra hora para voltar para sua casa.
Qual o resultado disso? Mais stress, menos tempo para atividades físicas, menos tempo para a família, menos tempo para a namorada, menos tempo para se divertir. A pessoa fica mais triste. A rotina se torna um monstro assustador.
A solução para São Paulo é, unicamente, o metrô. Não adianta termos mais linhas de ônibus. Isso só entupiria de vez as já infartantes avenidas da cidade. Também não adianta termos rodízio de placas. Um transporte público eficaz atrairia a atenção das pessoas, fazendo com que elas usem esse meio em detrimento ao seu carro. Convenhamos que um ônibus atual, além de não oferecer conforto nenhum, não atrai ninguém pela sua eficiência.
Retiro
E o Timão está no Paraná. Fugiu dos torcedores (errado) e da imprensa (não muito errado). Quem sabe o ar do sul acalme os ânimos dos jogadores e façam eles jogarem o futebol que sabem. Os treinamentos têm sido feitos no CT da Brisa.
Se isso vai ter algum efeito, eu sinceramente não sei. No final das contas, um pouco de tranquilidade não faz mal pra ninguém.

segunda-feira, maio 08, 2006

Já era esperado...

O time joga bem e em 5 minutos perde. O time pressiona durante 3/4 do jogo e desmorona após um gol. O time tem um pênalti não marcado, manda bola no travessão, perde chances de gol, deixa o adversário acuado, mas de repente dá um branco e pára de jogar.
Coisas do futebol, coisas do futebol.
Me anima o fato de que, depois de quinta-feira, o time está menos em frangalhos do eu imaginava. Isso facilita um pouco as coisas.
Só o tempo consertaria esses problemas, principalmente porque sorte não se compra. E contra ela, fica difícil competir.
Fica esperto, Alonso!
Schumacher ganha a segunda seguida. Sorte? Não, competência. Até porque Schummy já abusou da sorte em seus 7 títulos mundiais. A verdade é que, depois de domingo, uma luz vermelha começa a brilhar na equipe dos carros azuis.
A principal característica da corrida de Nürburgring foi a tensão. Tensão enquanto Schumacher perseguia o então líder Alonso. Tensão quando o alemão ultrapassou o espanhol no segundo pit stop. Tensão quando Felipe Massa (que fez uma corrisa sensacional e conseguiu seu primeiro pódio na categoria) se via ameaçado por Kimi Raikkonen no final da corrida e, por fim, tensão quando Barrichello era pressionado por Fisichella e sua Renault também nas últimas voltas.
A chateação fica por conta de como o Schumacher conseguiu a vitória: nos boxes. Foi-se o tempo que Senna, Mansell, Prost e até o babaca do Piquet brigavam pela liderança na pista, durante 40 voltas.

sexta-feira, maio 05, 2006

Crueldade

Essa é a palavra que sintetiza o ocorrido ontem. Foi uma tragédia com requintes de crueldade. Que fosse eliminado, mas não em casa e de virada. Terminar o primeiro tempo vencendo, com time suficiente para massacrar o River e depois sofrer uma derrota vergonhosa é o que mais envergonha. É o que mais humilha.
Uma derrota dessa não é digna do time nascido às 20:30 do dia 1º de Setembro de 1910. Não é digna de um time que tem o melhor ataque do Brasil e um dos melhores do mundo. Não é digna de uma torcida que gritou 90 minutos, que incentivou o time como sempre incentiva. Não é digna de quem teve uma crise de gastrite nervosa por causa desse jogo.
Caímos de forma humilhante. Mas da mesma forma que tombamos, iremos nos levantar para tentar de novo. Não contamos com a sorte da escória do futebol paulista. Temos que vencer contra tudo e contra todos. Contra o provável e o improvável.
Se os chamados Deuses do Futebol se colocarem no nosso caminho, serão enfrentados com toda a fúria necessária. Jamais nos curvaremos. Isso é Corinthians. É dar murro em ponta de faca. É lutar contra o passado, o presente e o futuro. É ter força para levantar e seguir em frente. É ser fiel, ter honra e dignidade. E não ser torcedor apenas de finais. É acompanhar o seu time em qualquer lugar, do rádio de carro à televisão do bar.
O que mais me entristece foi o confronto entre a torcida e os policiais. Uma pena ver cenas como aquelas.
E para o jogo de domingo, faço uma previsão nada amistosa. Graças às provocações que o "super craque" Souza insite em fazer contra Corinthians e Palmeiras, haverá confusão em campo. Não que eu incite a violência, mas se eu fosse jogador do Corinthians no domingo eu terminaria ali com a carreira desse jogador. Sem dó.

quarta-feira, abril 26, 2006

E o alemão levou mais uma...

Como fã incondicional de Ayrton Senna, confesso que fiquei bastante chateado no último final de semana. Como fã incondicional do piloto, foi bastante doloroso ver um dos seus principais recordes ser superado por Michael Schumacher. As 65 poles de Senna foram, ironicamente, superadas no mesmo circuito que tirou a sua vida. O recorde agora pertence ao alemão, que já largou 66 vezes em primeiro.

Como bom corintiano que era, Ayrton estará torcendo hoje à noite pelo seu time do coração, contra os argentinos do River Plate. É dia de encaramos nossos medos, de jogar com técnica, inteligência e, sobretudo paixão. Não vou arriscar resultados, já que da última vez isso não deu certo. Apenas vou torcer e tentar não enfartar.

quinta-feira, abril 20, 2006

Vamo que vamo!

Jogaço ontem...o Timão detonou!!
Sem muitas palavras e sem muito tempo. Deixo aqui uma imagem sensacional.

Palmeiras ou River? Tanto faz, não dá pra escolher adversário. Agora começa a Libertadores pra valer!


Tevez voa no 2o gol do Timão

segunda-feira, abril 17, 2006

Derrota na estréia: bom sinal?

O ano é 1990.
É tempo de Neto, Ronaldo, Wilson Mano, Márcio Bittencourt, Tupãzinho, Dinei...
Essa equipe, desacreditada, venceu o São Paulo duas vezes na final do Brasileiro daquele ano e conquistou, pela primeira vez, o tão sonhado título nacional.
Contudo, poucos lembram que na estréia da equipe no Brasileirão daquele ano o Timão foi derrotado pelo Grêmio, por 3 a 0. Semelhanças com o campeonato de 2006? Algumas: o adversário, a derrota e o campeonato.
Ano passado também estreamos sem vitória. Um empate de 2 a 2 contra o Juventude, em pleno Pacaembú. Fomos campeões. Em 98, ano do bi, vitória sobre o Vasco, por 1 a 0. Em 99, 4 a 2 contra o Gama. Nesses dois últimos anos, uma equipe que jogava por música e que nunca teve o apelido de "galácticos".
No domingo, levamos 2 a 0 do retrancudo e ex-rebaixado Grêmio. Os gaúchos armaram uma retranca digna de seleção italiana e bateram sem dó. Junte-se a isso uma tarde incompetente do meio-de-campo corintiano e uma atuação infeliz do Gustavo Nery e pronto: o desastre estava anunciado.
Ficou barato até. O placar justo seria um 3 a 1 Grêmio - esse 1 seria o pênalti não marcado em cima do Nilmar e convertido pelo Carlitos, em um livre exercício da minha imaginação. Ademais, espero que esses três pontos não façam muita falta no final.
Crise? Longe disso. Apenas um tropeço. Aliás, crise de verdade está rolando lá pros lados da Barra Funda. Estão pensando até em se mudarem pro interior...

segunda-feira, abril 10, 2006

Um campeonato a menos...

...no ano.
Termina finalmente o Paulistão 2006, mais um campeonato que poderia ser bem legal, mas não foi. Não foi porque não teve final, não teve emoção e teve (muitos) erros. Principalmente de quem "não pode" errar: os árbitros.
Confesso que não assisti a última rodada. Não porque o meu Timão estava fora da disputa, mas sim porque não vejo graça em um campeonato no qual as duas equipes em condição de disputar o título não o decidem entre si. Santos contra Portuguesa e São Bambi contra o Ituano, ao invés do aceitável Santos contra Bambibroke Mountain FC. Assistiria se houvesse a final. Não existindo o jogo decisivo, a Globo perdeu um espectador.
Esse é um mal das disputas por pontos corridos. A emoção não é centralizada em uma partida, em uma final. Isso vai contra meu gosto. Para mim todo campeonato tem que ter uma final. Fórmulas existem mil. Mas com certeza essa febre dos pontos corridos que infectou o futebol nacional nos últimos anos não é a mais acertada.
-----------------
Pior pra Portuguesa, a mais nova freqüentadora da série A2 do Paulistão. Corremos sério risco de sermos vítimas de uma greve nas panificadoras da capital paulista. Ai Jisuis!

sexta-feira, abril 07, 2006

Cardíacos, cuidado!

Quando eu falo que a campanha emocionante do Timão nessa Libertadores 2006 é um sinal de que esse ano somos sérios candidatos ao título, ninguém acredita. Pois é, ontem contra o Universidad Catolica provamos que estamos fortes na competição. Também ficou provado que somos sim capazes de jogar o que a nossa escalação promete antes de cada jogo.
Uma partida como a de ontem dispensa comentários táticos. O resultado, por si só, já dá a dimensão da batalha enfrentada ontem pelo alvinegro. Tomar um gol com 2 minutos de jogo, virar a partida, tomar o empate e fazer um terceiro gol com um jogador a menos não é pra qualquer time. Pior mesmo foi ficar mais de 20 minutos com 2 (SIM, DOIS) jogadores a menos que o adversário. Mesmo assim, suportamos uma pressão absurda e saímos vencedores e classificados, já o Timão que empatou na liderança do grupo com o próprio Universidad, com 10 pontos. Isso foi de causar gastrite nervosa em muito corintiano por aí. Ao time chileno, resta jogar a classificação nos campos mexicanos, contra o Tigres.
Dia 19 pegamos o fraco Deportivo Cali, em casa. Espero poder ir ao Pacaembu.
Fatos semi-inconcebíveis:
- Wendel não pode jogar num time como o Corinthians. Que colocassem o Xavier no meio de campo e improvisassem o Marcelo Mattos. O Wendel (carinhosamente apelidade de esteiolantário do futebol) é uma piada: só dá pancada, foi expulso - o que comprometeu o desempenho do time - e poderia ser um novo Roger, que desclassificou o Timão ao ser expulso contra o River na Libertadores de 2003.
- O digníssimo Roberto Silvera, árbitro da partida. Num lance semelhante ao que resultou na expulsão do Wendel, só que de um chileno em cima do Marcelo Mattos, o senhor citado na linha anterior não só não expulsou o jogador do Universidad, ms como colocou o Gustavo Nery pra fora.
- O senhor Gustavo Nery é um sujeito desequilibrado, além de ser um atentado ao Português ambulante. Deixou o time com 2 a menos em campo por reclamar de forma exaltada e poderia colocaria a nossa classificação totalmente em risco.
O lado bom da coisa:
- Carlitos jogou muito. Nilmar idem. Fizeram a diferença. O Nilmar por sinal tem grandes chances de continuar no Timão, já que um acordo com o Lyon está sendo costurado.
- Carlos Alberto mostrou porque deixou o Roger na reserva (fato que não me agrada nem um pouco). Jogou bem e deu passe para gol decisivo.
- Os volantes também vêm tendo boas atuações. Mascherano e Marcelo Mattos não só marcam muito como sabem sair jogando, fato raro no Brasil.
- Rodrigo deve ser apresentado nesse final de semana. Wendel, nunca mais.

sexta-feira, março 31, 2006

Da série: "Uma tragédia anunciada"

Fonte: UOL

31/03/2006 - 17h14
Serra assume candidatura ao governo de SP e diz que tomou decisão "mais difícil" de sua vida

Da Redação

O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB-SP), anunciou na tarde desta sexta-feira que deixa a prefeitura para concorrer às eleições para o governo de São Paulo. "É a [decisão] mais difícil que tomei na minha vida. É uma decisão que, embora arriscada, é necessária. Estou convencido que é a decisão correta", disse.

Serra convocou coletiva de imprensa no Anhembi, em São Paulo, para anunciar sua decisão. "Há momentos em que não somos apenas nós que escolhemos as lutas. São as lutas que nos escolhem. E precisamos de coragem de assumi-las", afirmou.

O prefeito declarou que à frente da prefeitura viveu "os melhores momentos de sua vida pública". "Hoje, posso dizer com muito orgulho que avançamos em São Paulo", afirmou. "Depois de 15 meses de mandato, as pesquisas de opinião mostram que a população aplaude o trabalho realizado", declarou o prefeito. "É um grande estímulo para todos nós que particpamos dessa empreitada."

Serra dedicou boa parte de seu discurso a justificativas sobre sua decisão --em 2004, o prefeito, então candidato, assinou um termo comprometendo-se a cumprir o mandato até o final. "Justiça, igualdade e progresso coletivo. São esses os ideais que me fazem trocar uma posição conquistada e confortável pelo risco de mais uma batalha".

Serra afirmou também que "o peso do governo do Estado na capital é enorme", e citou três setores que, segundo ele, dependem mais do Estado que da prefeitura na capital: segurança, saneamento e transportes. "Se eu assumo o risco de sair do comboio que está em plena marcha, o faço para assegurar as condições de que continue progredindo".

"Eu quero mudar de endereço, de trabalho, mas não de cidade. Poderei continuar a fazer muito pela nossa capital", afirmou, reforçando que pretende manter os elos entre o governo estadual e a prefeitura.

"Acredito que o povo de São Paulo saberá compreender minhas razões", concluiu.

Kassab

Com a saída de Serra da prefeitura, quem assume a maior cidade de país será o vice Gilberto Kassab (PFL). Kassab é desconhecido da maioria da população e com pouca experiência administrativa. Ele foi ex-secretário de Celso Pitta (1997-2000).

Inicialmente, Serra proporcionou uma luta interna no partido para disputar a Presidência da República com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que deixou o cargo nesta quinta-feira. Derrotado, optou por disputar o governo do Estado.

..................................................................

Essa última parte me assusta e muito. Nós, paulistanos, teremos o ex-secretário de finanças do Pitta como nosso prefeito por 3 anos. Sim, três anos...3/4 de mandato.

Sobram duas dúvidas:

- Será que vamos ter eleitores negando ter votado no Serra só por causa dessa "pequena" mudança de script?

- Será que, em 2008, ouviremos do mesmo Serra: "Votem no Kassab. E se ele não for um bom prefeito, nunca mais votem em mim".

...e uma esperança:

- Serra é derrotado na eleição para governador, fato que praticamente colocaria fim à sua vida política.

terça-feira, março 28, 2006

O leite derramado

(Texto recuperado. O de baixo é um resumo desse aqui. Leiam os dois se quiserem.)

Ser um torcedor assíduo de um time grande.

Ser um entusiasta de futebol.

Aí estão duas missões difíceis no Brasil. Mais especificamente nos últimos seis ou sete meses. Tudo o que esperamos é que o resultado de um jogo seja decidido unicamente pelo fator futebol. E por "fator futebol" não me refiro a uma vontade de que o melhor vença sempre. E sim que um jogo seja decido dentro das variáveis que o esporte permite e o bom senso tolera.

Domingo vimos mais um espetáculo da mistura de incompetência que cerca a administração - com a escolha de calendário e horário feita levando todo tipo de interesse, menos o dos jogadores e torcedores - e a regulamentação - sim, afinal um árbitro e seus auxiliares estão em campo para aplicar um regulamento.

Não vou entrar no mérito do foi ou não foi falta. Para mim e 90% dos comentaristas de futebol não foi, mas isso não importa no momento. Aponto aqui dois erros cruciais e um secundário que aconteceram no clássico de domingo.

Erros cruciais

Primeiro: a demora. Ao se constatar uma jogada irregular, ela deve ser anulada no mesmo instante. O árbitro apita ou o bandeira levanta seu instrumento. Simples, rápido, prático e não deixa que suspeitas sejam levantadas no sentido de haver algum tipo de manipulação do resultado ou não.

Segundo: a incoerência. Se o lance do Carlitos em cima do zagueiro que nem sabe falar direito - imagina esses dois conversando em campo - foi falta (o que não foi), seria no mínimo coerente apitar o pênalti cometido pelo Gamarra em cima do próprio Tevez (o encontro físico foi idêntico e ao meu ver não foi falta também). Se um jogador é expulso por dar um carrinho por trás e o lance se repete com um jogador do outro time, é justo que ele também seja expulso. Isso se chama coerência. Falta de personalidade, desde o Timão 3 x 2 Caiçaras do ano passado o senhor Cléber Wellington Abade mostrou ter. Incoerência é uma novidade.

Terceiro: é inadmissível um cara como o Leão ser mantido em campo depois de tudo que ele fez no domingo. Ele não foi sequer advertido pela arbitragem. A pressão imposta em cima da bandeira Ana Paula de Oliveira foi algo desumano. O técnico do Palmeiras foi um ótimo árbitro.

Um basta

Não dá mais para suportar a presença de Zveiters, Edílsons e Abades no futebol brasileiro. Por fim, não dá pra concordar com a fraca argumentação de que, devido ao desastre chamado Zveiter, o Timão não pode reclamar de qualquer erro contra. Em nenhum momento o Corinthians foi o co-autor da anulação dos jogos. Foi apenas um beneficiado, como qualquer outro clube poderia ser. Se a questão fosse ser beneficiado, nenhum time grande de São Paulo poderia reclamar. Nunca.

Apenas um desabafo de um torcedor. Mais do que isso. Um desabafo de um apreciador do futebol. De alguém que, como os torcedores que tiveram suas vitórias anuladas ano passado, teve um momento de felicidade retirado no domingo.

PQP

Eu estava fazendo um texto longo sobre o clássico da vergonha no domingo. Perdi tudo. Sendo assim, vou considerar apenas as idéias principais. Infelizmente não colocarei a brilhante argumentação que eu havia feito. Quem sabe eu reescreva quando tiver um tempo.
1-) Se foi falta do Tevez, foi pênalti do Gamarra. Questão de critério e coerência.
2-) Uma jogada anulada com dois minutos de atraso levanta algumas dúvidas. A insegurança do trio de arbitragem e uma possível manipulação do resultado são questões relevantes.
3-) Um jogo não pode ser decidido por questões que excedem o futebol. Arbitragens, viradas de mesa e questões administrativas não devem interferir no andamento de campeonatos e no resultado de jogos. Isso mancha conquistas.
4-) Em nenhum momento concordo com a fraca argumentação de que, devido ao desastre chamado Zveiter, o Timão não pode reclamar de qualquer erro contra. Em nenhum momento o Corinthians foi o co-autor da anulação dos jogos. Foi apenas um beneficiado, como qualquer outro clube poderia ser. Se a questão fosse ser beneficiado, nenhum time grande de São Paulo poderia reclamar. Nunca.
Apenas um desabafo de um torcedor. Mais do que isso. Um desabafo de um apreciador do futebol. Algo difícil de ser no Brasil de hoje.

quinta-feira, março 23, 2006

Por quê?

Ok. Filosofia Parreira em 1994: "o que vale são os três pontos".

De fato, na situação que o Corinthians estava, a vitória poderia vir por 0,1 a 0. Mas precisava tanto sofrimento?

Dois pênaltis perdidos em duas partidas importantes, contra os Bambis e o Tigres (virou zoológico agora). Carlitos, o cobrador oficial, perdeu ontem. Contudo, fez um golaço em um chute de fora da área. Me pergunto: como um cara que faz um gol daqueles pode cobrar tão mal um pênalti? A explicação só vem pelo sobrenatural....

O time alternou dois perfis: equipe mediana e equipe ruim. O futebol apresentado foi burocrático, sofrido, minguado. Dependíamos da genialidade de 4 ou 5 jogadores que não conseguiam produzir em grupo. Nessas horas noto a falta de um treinador. Como venho notado desde o Brasileirão do ano passado.

Hoje vejo que Antônio Lopes não é um técnico incompetente. Ele apenas não tem o perfil pro Corinthians atual. Há quem diga que PC Gusmão, um dos discípulos de Luxemburgo, vem aí. Eu acho uma boa, apesar de não ser a minha preferência.

Respirando na Libertadores, enfim. Vamos que vamos!

Hoje participarei de uma experiência antropológica: acompanhar cliente em entrevista na Daslu. Sim, a mesma Daslu-paraíso-dos-novos-ricos, a mesma loja que disputa a preferência da Polícia Federal com o Shopping 25 de Março, enfim...

Depois eu conto como foi...

quarta-feira, março 22, 2006

É tudo ou nada

Como visto anteriormente, comentar resultado antes do jogo pode ser algo desastroso. Pegamos hoje o Tigres e precisamos vencer a todo custo. Qualquer outro resultado, além de colocar a classificação em risco, se torna inaceitável por alguns motivos:

- temos a melhor escalação entre os times brasileiros atualmente
- o Tigres joga sem SEIS titulares e terá apenas quatro jogadores no banco de reservas
- jogamos apenas sem um titular, que é o Marcelo Mattos
- jogamos em casa e com o estádio cheio

São motivos bem significantes.

O jogo (para a alegria de quem fica em casa e para a tristeza dos frequentadores de estádios) será no horário global pós-BBB. Imagino ir a um estádio às 22 horas de uma quarta-feira e ter que acordar cedo pra trabalhar no dia seguinte. De qualquer forma, verei de casa, então não tenho muita moral pra reclamar. Mas fica aqui minha solidariedade para os torcedores que acompanham seus times nesses horários ingratos do futebol brasileiro.

sexta-feira, março 17, 2006

Golfinhos velozes

Ainda estou me recuperando do show da minha vida. Abaixo uma notícia curiosa...

Motor/Fórmula 1 - (16/03/2006 15:55:57)

McLaren contrata médico para conter abusos de Kimi

Sepang (Malásia) - Para quem não acompanha Fórmula 1, o finlandês Kimi Raikkonen parece um dos pilotos mais “certinhos” do grid: sério, de poucas palavras, focado. Porém, que conhece o esporte, sabe que o piloto da McLaren é boêmio e costuma, de tempos em tempos, dar vexames públicos por conta do excesso de álcool. Foi para evitar cenas como estas, a equipe inglesa contratou o médico Aki Hintsa.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o objetivo do especialista, que também é chefe-médico do Comitê Olímpico Finlandês, é controlar tudo o que o compatriota ingere. Oficialmente, porém, a McLaren alega que a sua função de Hintsa é “controlar a condição física, os hábitos e a saúde de todos os membros da equipe”.

O medo de Ron Dennis é que os excessos façam com que Kimi perca as condições físicas ideais e não execute bem as suas funções na equipe. Excessos à parte, o finlandês chegou muito perto de ficar com o campeonato mundial em 2005.

Entre os casos mais famosos de Raikkonen estão as ocasiões em que ele foi fotografado por um tablóide dormindo bêbado abraçado a um golfinho inflável rosa no México ou quando ele passou três dias na Ilhas Canárias alcoolizado. A alta direção da McLaren também já se manifestou algumas vezes contra o estilo de vida do piloto.

Hintsa, por sua vez, já cuidou de outro finlandês da McLaren: Mika Haikkinen, que apesar de ter se sagrado bicampeão em 1998 e 1999, também teve problemas com bebidas.


Eu quero ver essa foto a todo custo. Ridículo? Não, nem um pouco...

(há quem diga q, se fosse o Rubinho, seria uma tartaruga inflável...)

quinta-feira, março 16, 2006

It rains like Manchester, heh!?

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à minha namorada pelo que ela fez ontem. É uma pessoa com um poder de doação enorme. Eu nunca vou esquecer disso. Te amo!
Ser fã de uma banda de rock não é algo pra qualquer um. Para acompanhar sua banda favorita, em um show que você esperou durante boa parte da sua vida, vale tomar chuva, ficar dolorido, ficar doente...enfim vale tudo.
Eu diria que o show do Oasis ontem (15/03) foi de lavar a alma. Não estou fazendo somente uma alusão à chuva. E que chuva! Mas sim à minha devoção a essa banda, que pode não possuir os músicos mais simpáticos e carismáticos do mundo, mas mesmo assim eu adoro.
O show teve início às 21 horas, com a apresentação dos cariocas do Moptop. "Mop o quê?". Enfim, o som dos caras é legalzinho e talz, pode ser até que ouçamos eles tocarem nas rádios daqui um tempo, mas WHAT THE FUCK!? Eu fui lá pra ver Oasis! Pelo jeito muita gente também pensava assim, já que erá meio que um pedido geral que o show de abertura terminasse. Ainda mais porque a banda não era nenhum Franz Ferdinand...
Pois bem. Como bons ingleses, o Oasis foi pontual. Abriu da forma tradicional, com Fuckin' in the Bushes, ótima música do ótimo filme Snatch. E o que aconteceu depois disso está gravado na minha história. A mescla de novas músicas com sucessos antigos foi ótima. Mesmo quem não conhece tanto as músicas novas não teve do que reclamar. Wonderwall, Don't Look Back in Anger, Live Forever...e até Supersonic! The Masterplan e Champagne Supernova ficaram sensacionais, com destaque pra primeira.
E a chuva lavando todo mundo. Foi um show pra quem é fã. Um show de uma banda viciante para os seus dependentes musicais. Um show sem frescuras. Sem pedidos para um mundo melhor, para o fim de guerras e etc. Um show do mais puro rock'n'roll.
Apenas um destaque negativo: sair do Credicard Hall é um inferno. Portões minúsculos, estacionamento mega lotado e com poucas saídas. Péssimo mesmo.

sexta-feira, março 10, 2006

Rodrigo morde sua língua...

...não a sua língua. A língua dele mesmo....

Ontem:

"Pelo menos a lateral está em ótimos pés. A equipe joga praticamente completa, já que a zaga não possui nenhum titular absoluto. Se tormarmos dois, com o meio de campo e o ataque que temos, somos obrigados a fazer três."

Hoje:

Marcelo Mattos foi expulso de campo aos 5 minutos do segundo tempo. Mesmo sendo um dos melhores jogadores do Timão, sua expulsão foi fundamental para o resultado. O Corinthians de fato tomou dois, mas não fez três.


Vai ser pé-frio lá longe, Rodrigo!

quinta-feira, março 09, 2006

Título logo abaixo...

Antes de tudo: comentário útil é aquele que agrega conhecimento/informação dentro do tema tratado. Seria, por exemplo, evitar falar de alface quando a conversa é sobre repolho.


Sobre carros e mulheres (ou uma pequena homenagem às mulheres normais)



Boa parte dos homens sonham em um dia ter um carro esportivo. Mesmo que para isso, tenham que trabalhar durante duas vidas e ainda pedir dinheiro emprestado. Contudo, sonhar sempre é permitido.
Vamos supor que um desses sujeitos sonhadores (eu por exemplo) ganha na mega-sena e resolve comprar uma Ferrari. Com o objeto de desejo em mãos, o felizardo resolve, por que não, utilizar o veículo no seu dia a dia. Afinal, quem ganha na mega-sena não precisa se preocupar com preço da gasolina.
Sendo assim, esse cara começa a sofrer com o seu brinquedinho de luxo. O carro não é confortável para o uso diário. Serve apenas para aquele passeio de final de semana. E por locais escolhidos a dedo, afinal o asfalto brasileiro está longe de ser bom.
No final, o "pobre" rapaz se sente obrigado a comprar um carro bem mais modesto - e discreto - para o seu uso diário.
Nesse momento, me sinto tentado a traçar um paralelo bem interessante com as mulheres. Não é uma postura machista. Apenas um paralelo.
Muitos homens sonham com a mulher perfeita. Linda, alta, loira (para alguns)...enfim, alguma mulher que se encaixe no estereótipo (babaca) de exemplo de beleza mundial. Pois bem: certo dia o cara está em uma festa e conhece uma modelo. Os dois se apaixonam e iniciam um relacionamento.
Contudo, o que era sonho acaba virando pesadelo. O assédio, a falta de tempo, o ciúmes, enfim, esses problemas conjugais, começam a surgir. A modelo sempre está viajando, sempre tem milhões de homens babando por ela e, devido aos seus horários, ela quase nunca pode estar com o seu namorado sonhador e babão.
O cara então se cansa e, segundo o seu julgamento, vai procurar uma mulher "normal".
O erro é considerar o que é normal como algo ruim ou inferior. Longe disso. Existem mulheres normais maravilhosas. Na minha opinião, essas são as que têm o brilho mais especial, pois não se destacam por ser uma atriz de cinema, e sim pelo que elas são. Umas são lindas (ainda bem que eu achei uma dessa...heheheheh), outras nem tanto. Mas elas são especiais por serem capazes de se destacar em seu meio.
Carros, você pode ter um de cada tipo. Mulher, você deve ter só uma (defendendo um ponto de vista mais ético). E nesse contexto, ser normal é ser melhor. Ser normal é ser uma pessoa para todos os dias. Uma pessoa companheira. Uma pessoa de atitudes e de compreensão. Meus parabéns às mulheres que, mesmo sendo consideradas pelo mundo como "normais", de normais não tem nada.

A hora da verdade

Se o Sr. Leão já pavimentou sua "disponibilidade" a MSI ontem, após patrocinar a atuação desastrosa da porcada contra o América, o desastre pode se confirmar hoje. Mesmo considerando que o Antônio Lopes não é o treinador ideal para o Timão, eu não quero o safado do Leão no meu time. E torço, do fundo do meu coração, para que o Lopes consiga reverter essa situação. Que continue armando mal o time, mas que o Corinthians vença.

Contra o Tigres, Lopes armou um time sem lateral direito. Quase caí da cadeira quando li isso. Marcelo Mattos (que juntamente com Rafael Moura e Nilmar foram as contratações/empréstimos com melhor custo/benefício que a MSI fez) e o xerife Mascherano vão ser os responsáveis pelo setor. Pelo menos a lateral está em ótimos pés. A equipe joga praticamente completa, já que a zaga não possui nenhum titular absoluto. Se tormarmos dois, com o meio de campo e o ataque que temos, somos obrigados a fazer três.

Pena que, pelo horário ingrato, dificilmente poderei acompanhar a partida.

sexta-feira, março 03, 2006

Sofrido, do jeito que a gente gosta

O título diz tudo. O 3 a 2 de ontem foi do tipo "mais corintiano, impossível", bem do jeito que a torcida alvinegra gosta.

Apesar do adversário - que em nenhum momento assustava -, o jogo já prometia ser um dos mais complicados desse Paulistão 2006. Afinal, o timão entrou em campo sem 7 dos seus titulares (o goleiro Marcelo no banco nem era um desfalque, apenas uma opção do Lopes). O setor que mais vem causando preocupações aos corintianos, a zaga, também estava remendada - saía Wescley, que está machucado e entravam Marinho e Wendell. Betão completaria a defesa.

O meio campo, o qual considero (não como torcedor, mas como apreciador de futebol) o melhor do Brasil, possuía apenas dois titulares - Marcelo Mattos e o genial Roger. Rosinei fez a ala direita, Rubens Júnior a esquerda e o Élton ajudou o Roger na armação. Um improvisado Carlos Alberto e o mais que artilheiro e totalmente selecionável Nilmar fechavam o ataque.

Só pela escalação e pelo adversário já era possível imaginar que o jogo seria feio. Pra piorar, o gramado não ajudou nem um pouco. Resultado: a partida, até o gol do Ituano, dava muito sono. A partir daí, a pressão corintiana foi cada vez maior, com direito a bolas no travessão. O empate, conseguido na primeira metade do segundo tempo, nem pode ser comemorado. O belo gol de Nilmar, em um chute cruzado, foi quase esquecido um minuto depois. O Ituano fez dois a um, em uma falha de posicionamento da zaga (novidade).

O jogo seguiu morno até os 35 minutos, quando Nilmar deu seu toque de genialidade a uma partida sem graça. Após fazer uma fila, sempre com cortes secos e objetivos, o 9 tocou no contrapé do goleiro e empatou a partida. Golaço.

A melhor parte veio 5 minutos depois. Quando o empate parecia o melhor resultado que poderíamos trazer de volta de Itu, Roger cobrou uma falta perfeita (ok, ela desviou levemente na barreira) e a bola entrou no ângulo, deixando o goleiro do Ituano ajoelhado. Era o gol da vitória, uma das mais espetaculares dos últimos meses.

Estamos a 4 pontos dos caiçaras e a 2 da porcada e dos bambis. Com mais 21 pontos em jogo e dois confrontos diretos (Palmeiras e São Paulo) e com o Santos tendo mais dois clássicos, dá pra buscar numa boa. O campeonato está ficando bem interessante...

quinta-feira, março 02, 2006

Da série: "Eu já sabia"...

... ou então: "Eu já imaginava".

02/03/2006 - 10h29
Pesquisadores afirmam que cerveja tem efeito antiinflamatório

Innsbruck (Áustria), 2 mar (EFE)- Beber cerveja atua positivamente sobre os processos inflamatórios e algumas doenças crônicas, de acordo com um estudo divulgado hoje pela faculdade de Medicina da Universidade de Innsbruck.
Segundo informou em comunicado a equipe de pesquisadores, liderada por Dietmar Fuchs, da seção de biologia química dessa universidade austríaca, os experimentos realizados com células sanguíneas demonstraram que a cerveja pode bloquear algumas infecções e doenças crônicas.
As substâncias contidas nos extratos de cevada parecem ter um impacto parecido ao que se atribui ao vinho tinto, ao chá verde e ao preto no organismo, cujo efeito positivo para a saúde, sobretudo nas doenças coronárias, é reconhecido medicamente, indica o estudo.
Os cientistas destacam que o fato de beber cerveja não implica necessariamente a ingestão de bebidas alcoólicas, dado que o efeito positivo do sumo de cevada se faz notar também quando este não contém álcool e também não depende da marca da bebida que se consome.
Os autores da pesquisa asseguram que a cerveja parece aumentar a produção do chamado "hormônio da felicidade", a serotonina, um neurotransmissor que exerce um papel importante nos estados de ânimo das pessoas, como o humor, a ansiedade, o sonho, a dor, e até o comportamento sexual e alimentar.
O estudo também confirmou que a ingestão de cerveja tem um efeito tranqüilizante sobre quem a bebe.
Fim de férias. Pelo menos daqui.

Após um longo inverno (nos países do hemisfério norte e nesse blog), os primeiros raios de sol começam a derreter a camada de gelo situada entre a atmosfera e a superfície.
O movimento de fatos começou a crescer, o que me anima a escrever novamente.

Uma coisa que eu estranho: trabalhar e não ter do que reclamar tanto em relação ao meu trampo quanto em relação aos meus chefes e salário.

"Um empregado feliz produz mais" é um lema levado à risca por aqui.
No meu caso, só serei um empregado feliz quando não precisar trabalhar mais...
(...mas isso implica em eu não ser mais um empregado. Logo, essa frase não tem sentido.)