segunda-feira, dezembro 03, 2007

Algumas reflexões

A queda e a humilhação só nos farão mais fortes.

E digo que elas nos serão muito úteis. Farão com que reafirmemos nossa paixão.

Dói, é verdade. Mas torna nossa reerguida mais triunfante.

É hora de consertar o que estava errado há muito tempo.

De mostrar como se torce, como se ama um clube.

Para a inveja de quem se diz torcedor, mas apenas o é nos momentos bons.

Para quem se sente melindrado por um time que, em tão más condições, tem mais espaço na mídia do que os ditos campeões.

Cabeça erguida, sempre.

Porque podemos perder tudo, menos nosso orgulho e nosso sentimento.

Loucos por nunca te abandonar?

Podemos ser. Mas a loucura e a paixão dão sentido à vida.

As dificuldades existem, mas só quem é grande de verdade vai se levantar cada vez que cair.

Cabeça erguida, corintiano.

Força, corintiano.

Lute pelo seu time, por aquilo que você acredita.

E não deixe de acreditar jamais.

Porque dias melhores virão.

Quem nos humilha, será humilhado.

Porque voltaremos.

Mais fortes do que já somos.

Porque aqui é Corinthians.

E o Corinthians, esse não morre nunca.

terça-feira, outubro 30, 2007

Mil Reais

Esse foi meu prejuízo no Tim Festival. Não dá pra falar mal das bandas em si (à exceção da Björk, que é uma que poderia morrer). Dá pra falar mal da organização, que conseguiu a proeza de atrasar em 3h o último show.

Tudo correria bem se meu celular não tivesse sido roubado. Aliás, o mais curioso: pelo menos cinco pessoas com as quais conversei também tiveram seus aparelhos roubados.

O fato serve como um bom argumento de que nem sempre o crime possui raízes sociais. Pessoas pobres, sem oportunidades etc, (alardeam por aí que esse é o estereótipo de quem está mais propenso a entrar na vida criminosa), não teriam 100 ou 200 Reais para entrar no show e fazer a limpa.

Enfim, não vou me prolongar muito. Apenas me sinto totalmente lesado por um bem meu, que foi conquistado à custa do meu trabalho, ser levado impunemente. Pelo menos não era um Rolex e pelo menos eu não sou um apresentador de TV que só aparece para falar dessas questões quando é roubado.

Mas que é de foder, isso é.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Agora vai! (espero)

Segue a ordem pela qual essa notícia chegou até mim: Zero Hora/Blog do Juca Kfouri (sabidamente o tutor de um certo blogueiro palmeirense) /Mentiras e Lorotas:

Fórmula do Campeonato Brasileiro pode mudar em 2009
Possibilidade é de turno e returno com octogonal ou quadrangular final

A fórmula do Campeonato Brasileiro pode mudar em 2009. A informação foi dada na noite desta terça-feira pelo repórter Sérgio Guimarães, da Rádio Gaúcha, após conversa com o diretor financeiro do Clube dos 13, o ex-presidente do Internacional Fernando Carvalho.

Há duas possibilidades, ambas com turno e returno: um octogonal ou um quadrangular final entre os melhores classificados. Em 2008, a fórmula deste ano, com turno e returno e o título para o melhor colocado, será mantida.

***

Caso isso aconteça, só temos a comemorar o fim dos malditos pontos corridos.

sexta-feira, outubro 19, 2007

Cap. Nascimento 1 x 0 Zé Pequeno

Sem maiores comentários, segue o link da guerra entre longas brasileiros:

BOPE deixa 2 mortos na Cidade de Deus

terça-feira, outubro 16, 2007

A via ambidestra

Quem me conhece sabe bem que são poucas as coisas que eu repudio mais que a revista Veja. E deixo claro que isso não acontece por ela defender os interesses da classe média ou por flertar com a direita, a esquerda ou qualquer dessas orientações ideológicas babacas. A repudio por extrapolar – por excessivas vezes – o que considero o bom jornalismo. Nem vou me dar ao trabalho de passear pela utopia chamada imparcialidade. Isso não existe, nunca existiu e nem existirá. Cada veículo de comunicação tem o seu dono e, logo, a visão desse pedaço de papel será a mesma que a do cara que está sentado atrás da mesa, fumando um charuto e escravizando seus funcionários. O bom jornalismo, no entanto, tem o dever de informar e, no máximo, dar a letra para que o leitor forme sua opinião.

Ontem e hoje fiz um exercício que me causaria uma crise de gastrite há alguns anos. Sim, li a Veja. Ou melhor, a parte dela que me interessava, no caso, a matéria que abordava alguns aspectos do filme “Tropa de Elite”. Não vi o longa, falha que espero corrigir ainda essa semana. E, apesar de tentado, não vou comprar a versão pirata. Confesso que a porção malandra do meu ego ficaria emocionada ao cometer tal contravenção, mas ainda prefiro ver filmes no cinema. Li a longa matéria e logo me lembrei de um caso ocorrido na semana passada, quando Diogo Mainardi julgou o trabalho de Wagner Moura (quase um Jack Bauer dos trópicos) baseado nas fotos dos cartazes promocionais do filme, o que me fez ler a coluna do fanfarrão de Ipanema. Mesmo não merecendo, Mainardi receberá umas linhas logo abaixo.

Ao terminar de ler a matéria, cheguei à conclusão de que a revista Veja merece sim ser lida, mas nunca levada a sério. Caso seja possível, nem a compre: leia a de um amigo ou tire xerox para ler no banheiro. A matéria que citei poderia até ser uma exceção ao que é visto nas páginas da semanal, até cair no maniqueísmo bobo de esquerda versus direita. É simples demais perceber que a solução nunca está em nenhum desses dois extremos. A esquerda pode romantizar a bandidagem (como acusa a revista), mas a direita já foi responsável por uma das páginas mais encardidas da história desse país (como sinaliza a História). Caso ideologia fosse a solução para o Brasil, prender bandidos seria uma atitude para sociólogos, não para policiais, assim como seriam distribuídos livros para acabar com a fome dos menos favorecidos.

Sempre admirei os ambidestros. Deve ser muito legal poder fazer as coisas normalmente com a mão que você bem entender. “Hoje eu vou escovar os dentes com a mão esquerda e escrever com a direita”, eu pensaria em um momento de deslumbramento com minhas habilidades quase sobre-humanas de ambidestro que não sou. Talvez a solução para o Brasil esteja aí, sem maniqueísmos tolos e sem brigas ideológicas. Ideologia é um negócio bom, mas que não deveria sair da mesa de bar.

***

Sobre Diogo Mainardi, alguns comentários. Não gosto nele e admiro sua capacidade de fazer eu gostar cada vez menos. Talvez por isso eu ache interessante ler as baboseiras que ele escreve na sua coluninha semanal, apesar de não fazer isso há saudáveis dois anos. Não gosto dele, mas hoje ele não me irrita mais. Talvez porque deixei de fazer algo que, ao que me parece, ele nunca fez: levá-lo a sério.

A indignação do sujeito chega a ser engraçada, dada a virulência com quem profere suas palavras, dignas de um discurso inflamado visto em manifestações xiitas no Oriente Médio. Por favor, contudo, não o levem a sério. E não sou daqueles que acham que só porque um cara é montado na grana ele não tem o direito de reclamar de nada. Tem sim e deve, principalmente porque sua condição social fará com que ele seja mais ouvido. O que não dá pra agüentar é um monte de cidadãos abastados criando movimentos tolos como o “Cansei”. O que esses “cansados” fazem pelo bem da sociedade? Atiram ovos em pessoas nas ruas?

Ainda na onda dos reclamões, temos o Luciano Huck. O narigudo estava em seu pleno direito de reclamar. Foi assaltado (ok, algo até certo ponto comum) e resolveu gastar uns minutos escrevendo um texto para um jornal. Texto esse que não me soou, em nenhum momento, pedante, elitista ou qualquer dessas coisas aí que já ouvi falarem. Li até o final e, contudo, não gostei por um motivo. Precisava dizer que o relógio era um Rolex? Caso fosse um “Cazio” comprado de um chinês no Stand Center, o assaltado não teria o direito de reclamar? Porque, até onde sei, o assaltante, quando aborda para uma “ação”, não dá uma de ourives para atestar a qualidade da jóia a ser roubada, da mesma forma que bala perdida não escolhe seu alvo baseada na renda das pessoas.

domingo, outubro 07, 2007

Algumas considerações

Esse post estava programado para ir ao ar ontem. Melhor que tenha atrasado...


Há alguns meses, escrevi falando que defendia o rebaixamento do Timão, como maneira de limpar tudo que estava (e ainda está) errado. Continuo com essa posição, com uma ênfase um pouco menor, contudo.


A postura do time hoje na vitória de hoje contra o time rosa foi um pouco mais condizente com as tradições corintianas. Correu, lutou e, só não foi melhor devido à clara limitação que o time enfrenta. A bola não chega ao ataque com o mínimo de qualidade, o que explica o jejum de gols do nosso principal (!!!) atacante. Os jogadores insistem na irritante mania de iniciar as jogadas com chutões. Só Felipe salva e dá gosto de ver jogar.


Mesmo com a vitória contra o virtual campeão, ainda é cedo pra pensar em recuperação. Terça-feira haverá eleições, para definir quem assume a presidência do clube em um mandato tampão. Difícil que o vencedor seja pior do que o velho que mamou nas tetas do clube por tanto tempo, mas nenhum candidato inspira confiança. O momento continua delicado e é justamente isso que me faz achar que a única maneira de limpar o clube é um ano na segundona, o que, entretanto, duvido que vá acontecer.


Resta torcer para que, qualquer que seja o destino do Timão nesse final de 2007, ele seja digno da tradição do clube. Torcida para isso não faltará.

sexta-feira, setembro 21, 2007

Bizarro!!!

Acidente de carro salva homem engasgado nos EUA

Comentário: típica cena de "Os Simpsons"

Finalmente

O Brasil é um país atípico. Aqui, dada a grande quantidade de fatos ruins, comemoram-se acontecimentos bons como se fossem coisas anormais, aberrações. Comemora-se a honestidade, como se ela não devesse ser algo fundamental. Comemora-se a ética, nessa mesma circunstância (mesmo que algumas páginas virtuais prezem pela transgressão de seus preceitos).

Para não fugir a regra, comemoro - mesmo que de maneira contida - a renúncia daquele que mamou nas tetas do Sport Club Corinthians Paulista por mais de uma década. O que está por vir? Difícil dizer. Prefiro acreditar, contudo, que pior do que as coisas que esse velho turco miserável fez com o maior time de São Paulo, ninguém poderá fazer.

Segue nota do blog do Juca Kfouri. É só clicar aqui.


FORA DUALIB LADRÃO

quarta-feira, setembro 19, 2007

Amor imortal

O momento é conturbado. O time não corresponde em campo, não empolga.

Infelizmente, não fui criado na cultura das arquibancadas. Talvez uma das minhas maiores falhas de formação. É algo que me incomoda, admito. Sei que nunca é tarde para mudar, mas a vida tomou um rumo que parece dizer: “Rodrigo, adie seu retorno aos degraus de concreto”.

Mesmo assim, existe algo que me orgulho no que diz respeito à minha paixão futebolística. Esse “algo” foi ter nascido em uma família totalmente corintiana. E digo mais: saber, desde pequeno, o que é ser corintiano. O que é ganhar um título com um gol de carrinho de um jogador limitado, mas que dava o sangue pelas cores da bandeira. Ser corintiano é rir da adversidade e encontrar, nos obstáculos, força para vencer. Ser corintiano é saber que o sofrimento te dá bases para obter o sucesso. É ver as coisas pelo lado positivo. É ter esperança.

O mesmo Corinthians que me deu alegrias imensas e que me fez parar no hospital é alvo de um texto de extrema qualidade escrito por um palmeirense ilustre, Ugo Giorgetti, no Estadão de domingo passado. Não vou colar o texto aqui por uma única razão: Rodrigo Barneschi, um dos cidadãos mais respeitosos – apesar de freqüentemente flertar com correntes antiéticas – que conheço, palmeirense de carteirinha e de arquibancada, o postará com os devidos comentários. Coloco um peso extra no fato de eu indicar a leitura no blog do citado, visto que é com extremo orgulho que vejo um torcedor fanático do maior – e único – rival do meu time escrever sobre esse maravilhoso texto.

Vida longa ao ódio e respeito que move as maiores torcidas do nosso estado. Rivalidade essa que terá mais um capítulo na tarde do próximo domingo.

Para ler, cliquem aqui.

Foca é o caralho

Não tem como usar um título diferente. Devo jogar bola sábado e, se um desgraçado fizer isso na minha frente, vai levar uma voadora.

Como sempre, a mídia defende o que considera "futebol arte", termo errado já em sua concepção. Como diria Eduardo Bueno, no livro sobre o Grêmio "Nada Pode Ser Maior", da Coleção Camisa 13: futebol arte é coisa de viado.

Mas, se mesmo assim o zé roela quer brincar de foca, que procure algum parque aquático, aquário ou algo do tipo.

Sugiro que leiam essa matéria, tem a opinião de alguém que pensa como eu.

terça-feira, setembro 18, 2007

A pizza

Esperei a poeira baixar para falar do assunto que rondou a F-1 (e o Senado brasileiro, por que não?) na última semana. O caso de espionagem da McLaren. A equipe foi punida com uma multa que, para uma equipe do tamanho dela, não passa de peanuts. Há de se argumentar sobre a perda dos pontos no Mundial de Contrutores? Faz-me rir.

Entretanto, contudo, todavia e porém, há quem diga que a punição foi justa ao isentar os pilotos. Discordo veementemente. Sabendo ou não da tramóia (e e-mails provam que, pelo menos, Alonchorão e De La Rosa sabiam), os pilotos se beneficiaram de uma condição irregular, de um carro que, se já era bom, ficou melhor ainda com informações sigilosas vindas diretamente da sua maior rival.

Seria como se, no futebol, um clube colocasse uma substância proibida na comida dos jogadores durante, vamos supor, 10 jogos. Nessas partidas, os atletas voam, o time obtém vitórias e dispara no campeonato. Mas a presepada é descoberta. Quem seria punido? Só o clube ou os jogadores que, mesmo sem saber, tiveram seu desempenho melhorado por meios, digamos, pouco ortodoxos?

Pode parecer radical, mas eu defendi e ainda defendo que Alonso e Hamilton mereciam perder, se não todos, pelo menos metade dos pontos obtidos em 2007. Afinal, se a equipe perdeu os pontos do Mundial de Construtores, nada mais justo que os responsáveis pela conquista deles também percam.

Para ilustrar o que eu penso, acho justo indicar essa matéria do UOL.

terça-feira, setembro 11, 2007

Qual o sentido?

Depois de meses sem um post mais "pensativo", resolvi fazer um.

Após um retiro de dois dias no Rio de Janeiro (que fez com que eu expurgasse qualquer preconceito que tinha com aquela terra) e uma viagem de 13h na volta, tive a oportunidade de pensar sobre o meu modo de vida atual e em quê ele contribuiria para a minha formação enquanto ser humano.

A minha semi-conclusão não podia ser das mais animadoras. Qual o sentido de uma vida na qual você acorda às 7h30, sai de casa, vai trabalhar para o sucesso DOS OUTROS e retorna para casa moído, às 20h, pode ter? Nem vou comentar a parte de trabalhar em um outro emprego, de casa, após esse horário, já que isso - pelo menos - é divertido.

Nenhum. Nenhum sentido.

Chego numa fase que me sinto totalmente cansado. E isso tem muito a ver com a minha área, com o jornalismo e, mais especificamente, com o jornalismo corporativo. Quem foi o merda que inventou isso?

Ter clientes e ter que trabalhar pelo sucesso deles é a pior coisa que já inventaram. Clientes que querem botar banca em cima de você sem ter a MÍNIMA noção de como funciona o seu trabalho, então, nem se fala.

O resultado de tudo isso é o que eu, Rodrigo, passo aos 23 (!!) anos. Me sinto desperdiçado, com um potencial não utilizado e o pior, tendo que me sobressair em coisas que não são da minha competência.

Maldita hora que eu fui me enveredar pela área de Comunicação, que não passa de um campo sem lei, no qual todo mundo sabe fazer de tudo um pouco, mas que não sabe nada a fundo.

Pretendo mudar isso em breve, já que não tenho muito talento para ganhar na Mega Sena.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Pesquisa de opinião


A título de curiosidade.
Qual a cor da fachada dessa bela casa localizada na zona sul de São Paulo, perto de um famoso museu?


quarta-feira, agosto 22, 2007

Futebol-ismos

Texto retirado do Trivela. Excelente!
Os ismos no comentário futebolístico

Miltonevismo: tendência que não vê diferenças entre conteúdo jornalístico e espaço comercial. Costuma confundir os que não fazem o que eles querem com inimigos da nação, passíveis de punições como notícias plantadas e insinuações maldosas que não podem ser respondidas.

Lancelotismo: corrente que inventa, ou melhor, apimenta descaradamente informações para fingir que sabe algo que ninguém mais sabe. Quando pegos com a boca na botija, não vacilam: inventam, ou melhor, apimentam, mais uma mentira, ou melhor, informação não muito exata, do tipo "era assim, mas agora mudou".

Calazanismo: corrente formada por jornalistas honestos, que gostam do futebol e gostariam de melhorá-lo, mas que vivem de um passado que nunca existiu. Como todos os cronistas esportivos de décadas atrás, acham que os times de futebol deveriam ter onze atacantes, se não é retranca. Time com defesa boa, então, sai fora! Se defesa fosse bom, a Itália ganhava alguma coisa.

Galvãobuenismo: uma mistura de todas as anteriores, sem a honestidade dos calazanistas. Os galvãobuenistas mudam de opinião com freqüência inacreditável, sempre de acordo com o pensamento da direção, é claro.

Paulocobismo: os paulocobistas são os especialistas em estatísticas esdrúxulas. Oscilam entre um "Seleção facilita o caminho para o exterior" (será?!!!!) e comparações entre terceiras rodadas de campeonatos.

Pevecismo: corrente moderna, infelizmente ainda pouco difundida, que acredita que, para comentar futebol, é preciso assistir jogos, conversar com treinadores e estudar. Assemelha-se ao maurocezarismo.

Ubiratanlealismo: nova versão do avalonismo, mas bastante melhorado. Os ubiratanelalistas não dormem, têm informações sobre times de lhamas que disputam a terceira divisão do Peru e levam suas esposas para ver jogos do Verona em plena lua de mel.

Celsounzeltismo: a exacerbação do ubiratanlealismo, com alguns anos a mais. Não há nada sobre futebol que os celsounzeltistas não saibam. Assim como os ubiratanlealistas, porém, não ficam enchendo o seu saco se você não perguntar nada. Em comparação com os ubiratanlealistas, levam desvantagem nos conhecimentos sobre lhamas e decoração de interiores.

Jucakfourismo: corrente cada vez menos difundida. Os jucakfouristas acreditam no Brasil, e acham que nosso futebol poderia ser sério e bem administrado. Chegam ao cúmulo de estender essa fé ao país como um todo, e cobram, veja você, honestidade e seriedade não só de dirigentes esportivos como também de políticos! Como têm que agüentar porrada de todo lado, são realmente muito poucos.

Renatomauriciopradismo: os renatomauriciopradistas estão convencidos de que o mundo fica na Gávea. Mais: acreditam que é possível entender profundamente de todos os esportes existentes, do boliche à cacheta. Têm, porém, um forte pelo comentário dos atributos físicos de tenistas.

Paulocesarvasconcelismo: estes vêm o mundo em outro lugar, no Leblon, mais exatamente na rua José Linhares, nas mesas do Bracarense. Costumam achar que as conversas que têm por ali podem ser levadas à televisão, e passadas como "análise". São chegados também em metáforas do tipo: "Tal jogador é que nem aquele garçom que você não consegue chamar nunca, sabe como é?"

Noronhismo: tendência quase extinta. Seus seguidores dormem durante as partidas para poupar energias para os comentários do meio tempo.

Fernandovanuccismo: Ah, Itááááááááááááááália! Cannavarrrro! Totti! A África do Sul é logo ali. Precisamos reformular, mudar, ou... mudar de vez.

Arnaldocesarcoelhismo: os adeptos desta tendência, que já foi conhecida como "corporativismo", acham que "tá cerrto o juiix ".

Marcosguiottismo: tendência que exacerba o paulocesarvasconcelismo, mas à mineira. Os adeptos desta teoria também não assistem jogos de futebol, mas os comentam. E com autoridade! Assim como seus co-irmãos, são chegados a uma piadinha para disfarçar o que não sabem bem.

Mauricionorieguismo: outra tendência assemelhada ao pevecismo, acredita em coisas esquisitas como assistir jogos de futebol antes de comentá-los, falar com base em fatos e estatísticas, não criticar um jogador com base em simpatias pessoais... enfim, tendência estranha, e pouco difundida.

Claudiocarsughismo: mais uma tendência pouquíssimo difundida. Assemelha-se ao pevecismo, mas junta a ele mais experiência, e um olhar tático importado da Itália. Chega ao cúmulo de achar que defesa pode ganhar jogo!

terça-feira, agosto 21, 2007

Quero pra mim!

Quem me conhece sabe o quanto eu sou aficcionado por carros. O vídeo abaixo não é propriamente de um carro e sim de uma Yamaha R1, que seguia uma BMW (provavelmente uma M3) por uma estrada sinuosa do Japão.



Eu quero. A BMW e a estrada, pelo menos. A moto, eu dispenso: não sei nem andar de bicicleta.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Da série: Mutilando o futebol

Seguindo a linha de pensamento desse post do Barneschi (sujeito também conhecido pelo apelido "Ventilador de Mentiras"), sugiro que leiam isso.

O futebol caminha a passos largos em direção à frieza. Não pode haver qualquer tipo de emoção. A malandragem está sendo banida dos gramados. Único local, aliás, que essa característica é muito bem-vinda.

A se lamentar.

domingo, agosto 12, 2007

Uma frase que resume

Nesse dia que meu humor e ânimo não me permitem escrever muito, uma frase que conseguiu me enojar ainda mais.

Do Pit Bitoca:

"O SPFC é bem sucedido em sua administração porque o clube segue valores antigos, que iniciaram a fazer parte do nosso dia a dia desde a época do ilustre Laudo Natel".

Sem mais.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Enfim, a novidade!

Conforme disse há alguns posts, tenho uma novidade. Meus textos sobre Fórmula 1 serão publicados, de agora em diante, no Velocidade.

Mas o que é o Velocidade?

É um blog específico sobre automobilismo, criado por uma companheira de profissão chamada Babi, que gentilmente me convidou para colaborar com as minhas besteiras, digo, meus textos.

Sendo assim, sempre que eu escrever por lá, haverá link aqui.

Então, aqui está o link do primeiro texto exclusivo. E podem comentar lá mesmo. Ou aqui. Ou nos dois. Meu ego agradece.

terça-feira, julho 31, 2007

PANtaquada

"Acabooou!! Acaboooou!!", gritaria um Galvão Bueno empolgado.

É rapaziada, o Pan do Rio terminou. Com uma bela participação brasileira, é verdade. Bela e ilusória.

Passamos algumas semanas sem ouvir um caso sequer de violência no Rio. Ah, como é poderosa essa mídia. Ou vocês realmente acreditam que não houve nenhuma "bala perdida achada", nenhum assalto, nenhum "perdeu preybói"?

Terminou o Pan do "orçamento-vezes-oito". E agora? O que fazer com os elefantes brancos que foram erguidos à custa de nossos impostos? Transformar em shoppings, casas de shows etc, é claro. Idéias não faltam, como pudemos ver nas aspas proferidas por César Maia e Sérgio Cabral. Restaurar Jacarepaguá, contudo, não está nos planos. Transformá-los em centros de treinamento esportivo e inclusão social, idem.

Enquanto isso, o Bob Marley do taekwondo sobrevive com R$ 600 por mês, o pessoal do atletismo treina em pistas esburacadas e oficiais das Forças Armadas pedem licença para praticarem tiro ao alvo, numa tentativa de não fazer muito feio em Pequim.

As meninas do futebol não têm um campeonato. E o tão idolatrado futebol masculino nem passou da primeira fase. Sim, nosso orgulho nacional deu vexame. Fazer o quê?

Gritariam: mas nosso vôlei é insuperável. E de fato é, só que fica uma dúvida: que motivação ter, agora que eles já ganharam tudo? Dinheiro? Dinheiro traz apenas discórdia no esporte, logo, não serviria de motivação alguma.

O Brasil nunca foi uma potência esportiva e, enquanto não houver nenhuma política de incentivo ao esporte (talento há, faltam os meios), não será. E não adianta querer usar o Panamericano como trampolim para provar que é possível organizar uma Copa do Mundo ou uma Olimpíada. Seriam duas piadas de mau gosto.

Organização nunca foi nosso forte. Não conseguimos organizar nem uma fila em hospital, nem uma sala de aula, que dirá um evento internacional de grande porte. E pensando melhor, o Pan teve problemas sérios de organização, seja na venda de ingressos ou em estruturas mal feitas, como as arenas de baseball e softball. Mas, para quê falar disso, não é?

Megalomania é a palavra de ordem no momento. Podemos tudo. Fodam-se os aviões que caem ou aqueles que nem sobem. Fodam-se as pessoas que passam fome e frio nas noites geladas. Foda-se o atleta que, por amor ao esporte e em busca de uma vida melhor, faz das tripas coração e não tem nenhum incentivo. Fodam-se os escândalos de corrupção. Aqui é Brasil, porra! O céu é o limite.

O que me lembra de uma frase da época da ditadura, que pode ser perfeitamente aplicada ao momento.

Brasil, ame-o ou deixe-o.

No momento, eu juro que deixaria.

domingo, julho 22, 2007

A explicação

Smithers: Senhor, a audiência da Fórmula 1 na Inglaterra caiu vertiginosamente nos últimos minutos!

Bernie Ecclestone:
Droga! Façam o Lewis voltar à prova! Não importa o que seja necessário!

Smithers:
Sim, senhor!

sexta-feira, julho 20, 2007

Selo Oficial

Essa campanha, que visa prestar uma homenagem ao povo boliviano, surge em decorrência de dois fatos. O primeiro diz respeito à proibição dos jogos de futebol em locais que possuam mais de 2.500 metros de altitude.

O segundo, ao desempenho pífio no Pan do Rio, no qual esse tradicional país está atrás de exemplares como Ilhas Cayman (o Maluf comemorou a prata na natação), Barbados (esse país só compete nas provas masculinas, como o próprio nome atesta) e Haiti (meu Deus!).

Sendo assim, segue a homenagem.


Mudança

Como vocês notaram (ou não), hoje não terá coluna. A razão é uma migração para um outro site, específico sobre automobilismo.

Postarei maiores detalhes em breve!

quarta-feira, julho 18, 2007

Como...

...levar a sério uma competição que gera esse tipo de notícia:

Guarda municipal de MG conquista o bronze no levantamento.

Enquanto a população sofre com a violência, a corporação está brincando de levantar peso no Pan....

Da série "CHUPA"....

Após a FIFA limitar a altitude máxima para a disputa de partidas de futebol, irritando o bando de desocupados que habita aquela terra de ninguém chamada Bolívia, a entidade realizou o segundo acerto político de sua história.

FIFA rejeita inclusão da Venezuela na disputa pela Copa de 2014.

Primeiro: sou contra a realização de Copas do Mundo em países nos quais esse esporte não tem tradição. Ex: EUA;

Segundo: Seria mais uma manobra política de Hugo Chávez, aquele ditadorzinho de merda;

Terceiro: Venezuelano tem que se limitar em jogar baseball e se conformar em fazer parte de um país produtor de candidatas a Miss. Nada além disso.

Sendo assim: CHUPA, VENEZUELA!

terça-feira, julho 17, 2007

Para as horas de ócio...

Melhor do que ficar sem fazer nada é se divertir ao invés de não fazer nada. Ficou confuso? Ok, admito, ficou...

Bom, vamos ao que interessa. O blog Ócio 2007 se destina a esses momentos que não temos o que fazer. Segue a descrição oficial:

"O blog Ócio 2007 é feito por uma equipe de jornalistas, blogueiros e desenvolvedores que, a partir de recursos do pacote Office, criam aplicativos divertidos e inusitados para os momentos de lazer. O objetivo é reforçar a versatilidade do sistema e estender também seu uso no trabalho. O blog Ócio 2007 é um projeto da Microsoft Brasil."

Soa interessante, não? De qualquer forma, quem quiser testar, é só clicar aqui!

segunda-feira, julho 16, 2007

E a lógica perdeu...

Pela segunda edição consecutiva o Brasil leva a Copa América sem ser favorito. E, mais uma vez, em cima da Argentina. O que faz eu acreditar que o futebol sempre dá um jeitinho de driblar sua principal adversária: a lógica.

Essa distinta cidadã chamada lógica, que insiste em pingar ceticismo nos mais fanáticos corações. Ela, apenas ela, faria o mais brasileiro dos torcedores duvidar, mesmo que por um segundo, da vitória brasileira no domingo. Motivos para isso não faltaram: o mau futebol apresentado, a ausência dos maiores craques, um esquema tático que utilizava três - quando não quatro - volantes, a força demonstrada pelo adversário, Doni no gol...

Foi uma vitória do....quê? Em que o Brasil se superou para conseguir não só ganhar, mas golear uma Argentina com seus principais craques?

Confesso que fiquei um tempo pensando nisso. E a resposta não veio tão rapidamente quanto o gol de Júlio Baptista. Demorou mais. Uma noite pra ser exato.

E a conclusão que eu chego é que, mesmo que não seja tecnicamente forte, esse grupo da Seleção reuniu homens - no sentido mais assexuado possível. Pessoas com vontade, que se aplicam em busca de um objetivo. E esse tipo de gente, quando é provocada, reage assim. Tira forças de não-sei-onde, mas mostram que são capazes.

O mais curioso, contudo, é que a história de Dunga parece se repetir. O mesmo Dunga que emprestou seu nome para uma geração sinônimo de fracasso. O mesmo que deu a volta por cima e só não ganhou duas Copas por um acaso do destino. O mesmo que compensava qualquer deficiência com uma vontade acima da média.

Merece críticas? Certamente, mas quem não merece? Com todos os erros e acertos, a Seleção demonstrou vontade. Justamente o que faltou para um certo time de estrelas em meados do ano passado...

sexta-feira, julho 13, 2007

Coluna-Feira

"Time is money!"

Essa famosa expressão poderia ter um complemento: "So does F-1".

A coluna de hoje fala sobre a influência do dinheiro na Fórmula 1. Para ler, cliquem ali atrás.

Comentários, aqui embaixo.

quarta-feira, julho 11, 2007

É cada uma...

A grande maioria (odeio generalizar, mas nesse caso vale) das pessoas que trabalham no meio jornalístico - jornalistas de redação, de assessoria, pauteiros, produtores - sabe o quão conflituosa pode ser a relação entre o pessoal da redação e o das assessorias. Normalmente, os primeiros alegam que o assessor torra o saco, manda pauta inútil etc. Beleza.

Acabo de receber um e-mail de uma produtora da RedeTV!, a qual não vou identificar por questão de ética - qualidade que, ao contrário de alguns blogs por aí, está presente nessa página -, com um pedido de personagem para uma pauta. Segue o conteúdo do e-mail:

"Boa tarde!
Vocês conhecem alguém que está fazendo lista de casamento,chá-bar, chá de cozinha, "open house", enfim, qualquer lista!!!!"


Eu juro, após um dia estressante como o de hoje, que eu quase respondi:

"Serve lista de compras em supermercado?"

Merecia, não?

segunda-feira, julho 09, 2007

É, Massa

Em uma entrevista recente, Dunga disse que o que importa são os resultados. Firulas, jogar bonito, ficam em segundo plano.

Trazendo isso para a F-1, quem deve estar pensando assim é Felipe Massa. Deu show em Silverstone? Sim. O resultado foi bom? Não considero um desastre completo, mas ficou longe de ser o ideal.

Para ler a respeito, cliquem aqui.

sexta-feira, julho 06, 2007

Coluna-feira

E a F-1 volta ao seu berço. Será que a Ferrari mantém a boa forma vista na terra de Asterix? Alguns prognósticos podem ser encontrados aqui.

quinta-feira, julho 05, 2007

Nada contra, mas...

Nada contra times que dão ênfase à marcação. Acho importante, inclusive, que uma equipe de futebol evite cometer falhas que dê oportunidades aos adversários. Não se pode esquecer, entretanto, que dos três pontos possíveis de serem conquistados após uma partida de futebol, o empate corresponde só a um. E é justamente esse o problema da Seleção, cuja inicial eu insisto em colocar em maiúscula apenas por um bom trato ao Português.

Domingo, enquanto assistia o jogo entre Brasil e Chile, estava confortavelmente acomodado embaixo de algumas cobertas. Não deu outra: dos 90 minutos da partida, dormi pelo menos uns 60. E depois falam que F-1 dá sono...

Não quero crucificar o Dunga. Dou um desconto pela inexperiência como técnico e por seu histórico como jogador, já que o participante da turma da Branca de Neve era volante - e dos bons. Logo, nada mais natural que armar o time segundo sua visão do futebol. Mas, jogar retrancado contra adversários do nível de Chile e Equador, é de doer.

Se Kaká e Ronaldinho fizessem parte desse grupo que disputa a Copa América, a coisa poderia ser diferente sim. Mais por Kaká, menos por Ronaldinho, que além do gol contra a Inglaterra na Copa de 2002, com a camisa da Seleção nunca mostrou porque é considerado gênio. Kaká daria mais qualidade ao meio-de-campo, certamente a maior deficiência do time brasileiro na competição. Outra coisa que não me agrada é ver Vágner Love jogando como pivô no ataque. Nunca foi a dele, tanto por características físicas quanto por sua habilidade, que o coloca mais como segundo atacante, aquele que parte com a bola dominada pra cima da zaga adversária.

Mas ok, Dunga. Estamos com você. Afinal, se a CBF é por você, quem será contra? E o senhor também tem me feito um favor imenso. Ultimamente meu sono anda prejudicado pela rotina de trabalho, de coisas a fazer etc. Então, mais uma vez, obrigado por me fazer dormir por 90 minutos que, em outras épocas, eu nem piscaria. Só não estranhe se eu começar a te chamar de Soneca. Afinal, apesar da gratidão, um pouco de senso crítico não me faria mal algum. Assim como as cochiladas durante os jogos da Seleção...

segunda-feira, julho 02, 2007

O retorno do Iceman

Calma, calma, não é o subtítulo do mais novo filme dos X-Men. O título acima é só o tema da coluna dessa segunda-feira pós-GP.

Para ler, cliquem aqui. E comentem, as always.

sexta-feira, junho 29, 2007

Coluna-Feira

Excepcionalmente, o To Be Motors está em manutenção nessa sexta-feira. Sendo assim, a coluna vem pra cá. Segue:

Gosto de despedida

por Rodrigo Lara


Por volta das 11 horas da manhã do próximo domingo, os fãs de F-1 verão, pela última vez, carros da categoria disputando uma GP pelas retas e curvas de Magny-Cours, já que o GP da França não será realizado mais no circuito. Para onde vai, ainda não se sabe. Há a possibilidade da corrida voltar a ser realizada na pista de Paul Ricard, local onde a F-1 correu em boa parte da década de 1980. Bernie Ecclestone, contudo, tem planos de levar a categoria para um circuito montado no estacionamento da Eurodisney, em Paris. De qualquer forma, só saberemos sobre isso no final de 2007.


Enquanto isso, os pilotos se preparam para a corrida de domingo. Prova essa que carrega uma grau de tensão muito grande e que pode começar a definir o campeonato, pelo menos considerando lado psicológico de quem está na busca pelo título. E isso ficou claro nas semanas que separaram o GP dos Estados Unidos do GP francês. Apesar de razoavelmente calmo perto do padrão efervescente dos bastidores da F-1, esse período trouxe à tona poucas, porém fortes, notícias.


A começar pela queda de desempenho da Ferrari. Foi levantada a hipótese de sabotagem, sendo que o principal acusado é Nigel Stepney, engenheiro da equipe. O caso está sob investigação, mas, sendo verdadeiro ou não, esse fato é apenas a ponta do iceberg dos problemas na equipe de Maranello. E, falando em iceberg, chego a Kimi Raikkonen. “É uma vergonha que não tenha sido capaz de conseguir resultados melhores até agora na temporada”, afirmou o finlandês. Num primeiro momento, essa declaração pode ser vista como produtiva, já que reconhecer as deficiências é o primeiro passo pra se evoluir. Por outro lado, fica claro que a Ferrari está à deriva desde a prova em Barcelona.


Após os testes realizados na última semana em Silverstone, Felipe Massa deu sinais de que a equipe vermelha pode apresentar resultados melhores em relação às McLarens. Falando no time inglês, o clima entre seus pilotos nunca esteve tão nebuloso. Um suposto pacto de silêncio, sugerido por Ron Dennis, foi completamente rechaçado por Fernando Alonso. Para o espanhol, nada mais normal que comentar o desempenho de Lewis Hamilton. E nada mais anormal do que andar atrás do piloto inglês e, pior, assistir de camarote às duas primeiras vitórias do novato na F-1. A McLaren tem três preocupações principais para o GP da França: manter seu desempenho superior às Ferraris, controlar o ciúme de Alonso e evitar que Hamilton se perca devido ao assédio da mídia. Parece-me que a primeira e a terceira tarefa são as mais simples.


Simplicidade que passa longe da vida da Honda. Para Magny-Cours, o time japonês prometia a estréia de um carro totalmente novo. Infelizmente, para Barrichello e Button, não é isso que vai acontecer. Começo a pensar que seja o caso de jogar a toalha na temporada de 2007 e já começar a desenvolver o carro de 2008. Quem não desiste é a Renault, que corre em casa e, segundo Giancarlo Fisichella, tem condições de apresentar um desempenho melhor que o das BMW – que conta com o retorno de Robert Kubica – já na etapa francesa. Duvido, e muito, já que esse tipo de mudança não ocorre de uma hora pra outra na F-1. Resta esperar le moment des adieux de Magny-Cours para sabermos qual será o rumo do Mundial daqui pra frente.

Impagável

Duas coletâneas de comemorações antológicas de gols. A fina flor. A nata. The Very Best of.

Aproveitem, porque é MUITO engraçado.



terça-feira, junho 26, 2007

Resident Evil em Teófilo Otoni

O título parece bizarro? Então leiam a notícia clicando aqui.

Atentem para a parte "foi ferida na perna pelo caixão" e para o título da matéria.

Impagável esse jornalismo online brasileiro!

segunda-feira, junho 25, 2007

Tinha que ser gaúcho...

Enquanto isso, nas campinas verdejantes do Rio Grande do Sul, tricolores e colorados se enfrentavam em mais um Gre-Nal. Tudo corria bem até que Alex olhou para o Chuck Norris do futebol brasileiro, Sandro Goiano. Olhares trocados, clima rolado, lá foi o Sandro - o de Goiás - mostrar o que sabe fazer melhor.



Reparem na elegância do cidadão ao encoxar o adversário. Correm boatos que o jogador de vermelho está sem andar até o momento.

sexta-feira, junho 22, 2007

Coluna-Feira

E a puberdade chega à F-1. O desempenho dos novatos é o assunto da vez na coluna do To Be Motors. Para ler, cliquem aqui.

E, como sempre, comentários são bem-vindos.

quinta-feira, junho 21, 2007

Isso sim é fenômeno

Todos sabemos que ingleses e franceses têm lá suas rixas. Mas curiosa é uma notícia que li no GrandPrix.com, que diz que os promotores do GP da França estão esperançosos que a "Hamiltonmania" ajude a vender ingressos para a corrida francesa, que acontece na próxima semana.

O motivo? Os ingressos para a corrida em Silverstone estão praticamente esgotados. Sendo assim, seria mais simples para os torcedores de Lewis irem assistir seu ídolo na terra da guilhotina.

Para ler a matéria, cliquem aqui.

terça-feira, junho 19, 2007

E agora, Ana Paula?

Deixando para os comentários assuntos como preconceito contra mulheres no futebol, gostaria de levantar uma questão.

Ana Paula de Oliveira. Sim, a bandeirinha cheia de curvas que esteve no centro de algumas polêmicas esse ano - futebolísticas em sua maioria - vai posar nua na Playboy. Até aí, ok, afinal esse é o destino de boa parte das mulheres bonitas que ficam famosas no Brasil. A questão é: por atuar num meio majoritariamente masculino, como ficará a vida da bandeira em campo após as fotos com suas, digamos, partes à vista forem publicadas?


Confesso que fico curioso, mas tenho uma certeza: entre os compradores da revista, poucos serão torcedores do Botafogo.


"Autografa meu exemplar, POR FAVOR!!!"

segunda-feira, junho 18, 2007

Fenômeno?

Aprendemos durante a faculdade de Jornalismo que é muito importante tentar enxergar as coisas de forma a nos afastarmos do senso comum.


A coluna dessa segunda-feira comenta o day-after da segunda vitória de Lewis Hamilton com um olhar um pouco mais crítico. Para ler, cliquem aqui.

Comentários são mais que bem-vindos!

sábado, junho 16, 2007

Hamilton, absoluto


Ao que parece, tanto a performance da McLaren quanto a forma de Lewis Hamilton durante o GP do Canadá não foram algo passageiro. Assim como os carros prateados dominaram a corrida em Montreal e Hamilton sobrou na pista, o mesmo aconteceu durante os treinos de classificação para o GP dos EUA. Sendo assim, não dá mais para falar em coincidências e sim em realidade.

E falando em realidade, Fernando Alonso vivia até os EUA em um mundo imaginário, no qual ele teria a preferência da equipe por ter vencido o Mundial duas vezes. Foi superado no Canadá, quando se apresentou como um piloto instável e muito suscetível a erros. E esses mesmos erros o farão largar na segunda posição na corrida de Indianápolis. Será que ele terá mais uma semana de Choronso?

A Ferrari forma a segunda fila e aposta em um ritmo de corrida consistente para surpreender. Está bastante claro que a equipe não evoluiu num ritmo sequer próximo do da McLaren. Dificilmente sairá dos EUA com o resultado que esperava, ou seja, uma dobradinha. Também precisa se preocupar com a ascensão da BMW, que deve ser uma equipe capaz de alcançar vitórias até o final do campeonato. Na equipe alemã, Heidfeld larga em quinto e o pós-adolescente Vettel, em um surpreendente sétimo lugar.

Entre os dois está Kovalainen, que parece ter acordado depois da corrida do Canadá. O piloto sabe que precisa apresentar melhores resultados dirigindo sua Renault, afinal não é fácil ter um queridinho do seu chefe fungando no seu cangote toda corrida, só esperando qualquer deslize. Os dez primeiros são completados, pela ordem, por Trulli, Webber e Fisichella.

Abaixo, a tabelinha de tempos.

sexta-feira, junho 15, 2007

Pergunta

Dos corintianos que freqüentam esse blog, quem acreditaria se há um mês eu falasse que o nosso time estaria entre os três primeiros do brasileirão após cinco rodadas?

Eu com certeza não levantaria a mão agora.

Futebol nivelado por baixo? Maior tempo de preparação por conta da eliminação precoce no Paulista?

Foda-se.

Começo a rever minhas expectativas para o Brasileirão...acho que dá pra beliscar uma Libertadores.

Coluna-feira

Fiquem à vontade para pararem de trabalhar e darem uma conferida na coluna dessa semana. A segunda, aliás, já que domingo passado teve corrida.

Cliquem aqui para ler sobre as pressões que alguns pilotos carregam consigo para a corrida em Indianápolis.

segunda-feira, junho 11, 2007

Coluna reloaded

Como vocês sabem, final de semana de corrida significa coluna dupla.

Para ler o desfecho da passagem da F-1 pela terra do clã Villeneuve, cliquem aqui.

Overview do Canadá

Estive em um retiro espiritual durante o feriado, então internet era algo distante - tanto fisicamente quanto em relação à minha vontade. Sendo assim, seguem breves comentários sobre a corrida em Montreal:

- Disparada, a melhor corrida do ano até o momento. Diversas possibilidades, safety car bagunçando o coreto e três equipes diferentes no pódio;

- Ao vencer, Lewis Hamilton rompeu a barreira da promessa. E, ao fazer isso em uma pista traiçoeira e até então desconhecida para o piloto, também passou pelo teste que separa homens de meninos;

- Alonso deve estar mordido. Já não engoliu a pole do companheiro, como se viu ao cumprimentar o inglês friamente após a classificação. Errou a torto e a direito durante a corrida e amargou um sétimo lugar mais azedo do que o seu humor. E ainda foi ultrapassado por Takuma Sato nas voltas finais;

- O maior problema da Ferrari tem sido a própria Ferrari. Ainda que possua um carro brilhante, peca por erros infantis, como os que aconteceram na Austrália. No Canadá, a equipe planejou mal os pit stops, prejudicando Raikkonen - que foi obrigado a entrar nos pits ao mesmo tempo que Massa - e o brasileiro, ao não avisar sobre a luz vermelha que ocasionou a bandeira preta para o piloto. Devem estar com saudades do Ross Brawn;

- Sobre os pilotos da equipe vermelha: Raikkonen continua sem fazer nada durante o ano, se resumindo a herdar posições. Não era esse o cara que eu via correr na McLaren. Assim como acho que a Ferrari não é a equipe ideal para o perfil do Finlandês. Massa vinha fazendo uma boa corrida e, salvo algum problema, deveria acabar no pódio. Mas uma falta de comunicação tirou as chances do brasileiro;

- Há quanto tempo vocês não viam uma bandeira preta na F-1?;

- Corrida perfeita de Heidfeld. O alemão não errou em nenhum momento, mostrou segurança e deixou claro que a BMW é uma equipe em constante evolução. Nota triste para Kubica, que bateu violentamente antes do hairpin e tem que agradecer todos os dias de agora em diante por estar vivo;

- Interessante o estrategista da Honda. O cara só pode ser um gênio. Me colocando na situação do Rubinho, acho que eu preferia terminar a corrida em terceiro e ser desclassificado por não usar todos os tipos de pneus do que seguir as idéias da anta que bolou a estratégia e terminar em último.

sábado, junho 09, 2007

Coluna-feira

A coluna dessa semana está no ar.

Cliquem aqui pra conferir!

quarta-feira, junho 06, 2007

Igual homens!

Foi assim que o Timão jogou o clássico de domingo. Foi uma exibição de gala? Não. Foi um vacilo levar um empate na metade do segundo tempo? Foi. Mas em nenhum momento a equipe se acovardou por jogar um clássico na casa do adversário.

E, para quem vinha de vexame atrás de vexame, jogar assim já um lucro tremendo.

ps: bom atacante o Clodoaldo. Tem estilo bem similar ao do Finazzi.E não dou seis meses para Zelão e Felipe serem convocados para a Seleção...

Meia culpa

Antes que me chamem de ignorante, não coloquei mea culpa porque minha ausência nessas bandas não foi responsabilidade totalmente minha. Logo, não acho justo assumir o que não me cabe...

Correria de véspera de feriado. Postarei hoje, viajo ainda hoje e tentarei deixar aqui o aviso da coluna de sexta e também dar uns pitacos sobre o GP do Canadá.

Por hora é isso. Recolham as armas.

sexta-feira, junho 01, 2007

Sexta não, Coluna-Feira!

Estou ficando velho. Dor nas costas, preguiça, enfim...

Quatro pilotos também estão ficando idosos (pro esporte pelo menos), mas nem pensam em parar. É sobre eles que a coluna de hoje fala.

Para ler, adivinhem: cliquem aqui.

Comentários são sempre bem-vindos e devem ser feitos sem moderação!

quinta-feira, maio 31, 2007

Só eu...

...ou mais alguém notou que o Grêmio entrou ontem no jogo contra o Santos do meu amigo Barneschi, não com 11, mas com uns 18 jogadores?

Absurda a dedicação do time gaúcho durante os 90 minutos. Time aguerrido, aplicado na marcação. Mas com habilidade, assim como mostrou o Tuta, que matou duas bolas no peito de uma forma que só o ídolo maior do meu amigo, Pelé, faria.

Acham que o Santos sai da Vila classificado para a final da Libertadores? Eu, sinceramente, duvido. Com a tradicional apatia da torcida santista (aprendam, torcedores do brasil, a se portar no estádio como a torcida gremista o fez ontem, no Olímpico) e a gana apresentada pelos gremistas, acho que o peixe está frito.

quarta-feira, maio 30, 2007

Imprensa bambi

Não que precisasse disso para denunciar a podridão da imprensa esportiva paulistana. Mas o Lance, o mesmo que dava capa para provocações de jogadores do time rosa, aprontou mais uma das suas. A imagem abaixo não deixa qualquer margem para defesa.


Quantos jogadores não se machucam por ano? Aliás, se é obrigado usar um acessório de proteção como a caneleira, é porque está mais que claro que futebol não é coisa para quem tem medo de dar uma raladinha nas pernas. Mas a capa, com a cara do infeliz e um close da sua canela, só poderia ser quando a machucadinha provém do time sem alma.

Por essas e outras que não compro, não leio e abomino o jornalzinho bambi diário.

terça-feira, maio 29, 2007

Desprezo aos "coitadinhos"

A Fifa decidiu banir jogos de futebol em cidades que fiquem a mais de 2.500 metros de altitude. Uma das poucas decisões acertadas da entidade, de fato.

Não existem times bons que joguem nesses locais. E mesmo assim, são adversários fortes quando um time bom - mas que está acostumado a atuar numa altitude mais decente - os enfrenta. Isso é totalmente injusto, sempre foi. Seria como obrigar uma equipe a jogar com sacos de arroz amarrados na cintura de seus jogadores.

Aí, o aprendiz de fanfarrão Evo Morales, um índio que nunca vestiu um terno na vida (ok, comentário preconceituoso, eu sei. Mas poxa, o cara não se porta como presidente de uma nação) e vive distribuindo bravatas por aí, vem reclamar.

O pior é que ele tem síndrome de coitadinho. Repete aos sete ventos que isso é uma afronta a Bolívia, bla bla bla. Ridículo.

Mas o pior é a última atitude do pajé. Vejam.

Por que o sujeito não se preocupa em dar comida e emprego pro povo? Um cara como esse mancha a reputação da população indígena. Desprezo sua atitude, desprezo seu país. Enfim, chupa Bolívia!

segunda-feira, maio 28, 2007

A hora da verdade

O início da campanha do Timão no Campeonato Brasileiro está acima das expectativas. Duas vitórias e um empate, longe de qualquer previsão mais otimista que eu poderia ter.

Mas falta algo. Algo esse que pode vir no domingo: uma vitória em clássico. E o momento não poderia ser mais favorável, com o Santos disputando a Libertadores contra um aguerrido Grêmio. Provavelmente poupará parte dos titulares, o que pode tornar a missão do Timão mais fácil.

Obviamente que preferia encarar o "maior time do interior" com sua força máxima. Mas o momento do Corinthians é de conquista de confiança e, sendo assim, o que vale são os três pontos e uma vitória em clássico depois de tanto tempo. Contudo, podemos ter uma má notícia: para o dérbi, corremos o risco de ficar sem o multiartilheiro Finazzi. Se isso acontecer, o jogador perderá uma chance preciosa de se aproximar dos mil gols como profissional, segundo contagem oficial da FIFA.

Voltemos então ao jogo de sábado passado. Não dá para considerar que o empate com o Atlético Mineiro, apesar de der sido em casa, foi um resultado catastrófico. Longe disso: acho que dá pra falar que foi somente um leve tropeço. Mesmo assim o time pressionou, quase marcou pelo menos três vezes, o que não aconteceu porque o Timão esbarrou numa jornada inspirada do goleiro Diego.

Mas a equipe ainda tem crédito. Está evoluindo a cada partida e, para tudo ficar melhor, só falta uma coisa.

McLaren sob investigação

A notícia é do Autosport.com, a melhor fonte mundial sobre o esporte. Comissários da FIA vão analisar a possível ordem da equipe para que os pilotos mantivessem suas posições durante o GP de Mônaco. É, parece que aquela história de adiantar o pit stop do Hamilton não era uma paranóia...

Para ler na íntegra, cliquem aqui.

Mais coluna!

Leram o que eu escrevi aí embaixo?

O complemento está aqui.

Divirtam-se e comentem!!

domingo, maio 27, 2007

Deu Alonso. E deu Massa

Na corrida, o já esperado passeio de Alonso aconteceu. E com sobras. Um minuto e nove segundos, mais exatamente. Foi essa a diferença do espanhol para o terceiro colocado, Felipe Massa.

Hamilton bem que tentou, mas de nada adiantou guiar seu carro loucamente pelas ruas do Principado. Terminou em segundo, perdeu a liderança isolada do campeonato e saiu emburrado: há a possibilidade da McLaren ter adiantado sua primeira parada, para evitar que o inglês assumisse a liderança. Verdade ou não, essa disputa interna no time de Woking tá bem interessante...

Deu Massa pelo conjunto da obra. Com Raikkonen terminando em oitavo e dez pontos distante do brasileiro, há grandes chances de ele ter definido a disputa interna na Ferrari e começar a ter privilégios de primeiro piloto a partir do GP do Canadá. Vamos ver.

Na turma de trás, a Honda foi brilhante. Brilhantemente estúpida, com uma estratégia de pit stops digna de um filme de terror. Conseguiu tirar os pilotos da zona de pontuação e sair de Mônaco como a piada do final de semana.

A corrida deu sono, a verdade é essa. Quem esperava a chuva, ficou na mão, e quem esperava ultrapassagens, não deve ter assistido nenhuma corrida da F-1 2007.

GP de Mônaco
Monte Carlo, Mônaco
78 voltas; 260,520 km;

Pos Piloto Equipe Tempo

1. Alonso McLaren-Mercedes 1h40:29.329
2. Hamilton McLaren-Mercedes + 4.095
3. Massa Ferrari + 1:09.114
4. Fisichella Renault + 1 lap
5. Kubica BMW Sauber + 1 lap
6. Heidfeld BMW Sauber + 1 lap
7. Wurz Williams-Toyota + 1 lap
8. Raikkonen Ferrari + 1 lap
9. Speed Toro Rosso-Ferrari + 1 lap
10. Barrichello Honda + 1 lap
11. Button Honda + 1 lap
12. Rosberg Williams-Toyota + 1 lap
13. Kovalainen Renault + 1 lap
14. Coulthard Red Bull-Renault + 2 laps
15. Trulli Toyota + 2 laps
16. R.Schumacher Toyota + 2 laps
17. Sato Super Aguri-Honda + 2 laps
18. Davidson Super Aguri-Honda + 2 laps

Volta mais rápida: Alonso, 1:15.284

Abandonos
:

Piloto Equipe Volta

Albers Spyker-Ferrari 71
Sutil Spyker-Ferrari 54
Webber Red Bull-Renault 18
Liuzzi Toro Rosso-Ferrari 2

Classificação, após 5 etapas:

Pilotos: Construtores:

1. Alonso 38 1. McLaren-Mercedes 76
2. Hamilton 38 2. Ferrari 56
3. Massa 33 3. BMW Sauber 30
4. Raikkonen 23 4. Renault 16
5. Heidfeld 18 5. Williams-Toyota 7
6. Fisichella 13 6. Toyota 5
7. Kubica 12 7. Red Bull-Renault 4
8. Rosberg 5 8. Super Aguri-Honda 1
9. Trulli 4
10. Coulthard 4
11. Kovalainen 3
12. Wurz 2
13. R.Schumacher 1
14. Sato 1

sábado, maio 26, 2007

Errata

David Coulthard não largará na 16a posição. Segundo decisão dos comissários, o escocês largará da 13a posição.

Correção feita, leiam mais sobre o tema aqui.

Direto da bola de cristal

Concentração total, vamos que vamos às expectativas para o domingo em Mônaco:

- A chuva que ameaça cair viria como uma bênção aos espectadores da corrida. Dancemos, pois, a tal dança indígena;

- Hamilton já disse que, se tiver a oportunidade, não vai recolher o carro na largada, lógico que com bom senso. Isso me cheira a confusão;

- Se Felipe Massa for agressivo em algum momento da corrida, vai ser na largada. Corrida burocrática à vista (se bem que, para ele, terminar a corrida será como uma vitória);

- Kimi virá mordido. Não deve fazer muita coisa em situação normal, mas pode garantir algum espetáculo durante sua escalada de posições;

- Se chover, Rubinho marca os primeiros pontos da temporada;

- Barbada: nem todos passarão ilesos pela Sainte Devote após a largada;

- Galvão ficará mudo caso apareça alguma moça fazendo os tradicionais topless;

Além desses palpites, acho que Hamilton ganha. Alguém aposta algo?

Barba e cabelo. Falta o bigode

Em um circuito que a equipe só não iria bem por incompetência dos seus pilotos, o que está longe de ser uma realidade, a McLaren fez serviço completo e colocou seus dois carros na primeira fila. Alonso larga na pole, seguido por Hamilton, o que pode trazer emoções para a primeira passagem pela já tumultuada Sainte Devote, ainda mais se as previsões de chuva se confirmarem.

O resultado era esperado, conforme escrevi na sexta-feira. Inesperada foi a cagada que Kimi Raikkonen fez no segundo round dos treinos. O finlandês bateu com a roda frontal direita em um guard rail dos S das Piscinas e deu adeus às chances de vitória. Com isso, salvo um desastre para Felipe Massa, o brasileiro deve dar um passo muito importante – quiçá definitivo – para assumir o posto de primeiro piloto na Ferrari, posição que além do direito de dois meses de férias remuneradas, vale alimentação, transporte, carteira assinada e seguro desemprego, dá ao piloto total preferência da equipe.


Massa larga em 3º, posição muito boa para quem deve correr apenas para somar pontos. Em seguida, temos Fisichella, que normalmente vai bem no Principado, fechando a segunda fila. Rosbergayzinho parece ter carregado no sangue o gosto por Mônaco: fechou o treino em 5º, seguido por Mark(eting) Webber. A dupla da BMW faz a 4ª fila, com Heidfeld e Kubica, respectivamente, mostrando que a equipe tem um carro apenas regular para circuitos de baixa velocidade. Fecham os 10 primeiros colocados os eco-carros da Honda. Rubinho, aniversariante da semana, se classificou em 9º, seguido por Button. A explicação para isso: o carro da Honda é medonho, mas 80% dos seus problemas diz respeito à instabilidade em frenagens fortes. Esse problema é minimizado em Mônaco.


David Coulthard Cara Quadrada deu uma trancada em Kovalainen (que deve estar aliviado de correr no Principado, afinal a pista não tem grama), foi punido e larga em 16º. Daí pra baixo, só vem decepção, à exceção de Wurz e Liuzzi – que andaram bem – e Speed e Albers, afinal não dá pra decepcionar quando ninguém se espera algo deles. Sutil, após declarar não saber onde Hamilton é melhor que ele, sai em 19º. Mas o pior, o tenebroso, foi o “Far From a Half” Schumacher, que parece estar jogando uma pá de cal em sua carreira na F-1. Essa 20ª posição no grid é um vexame total e completo.


Feitas as devidas considerações, segue o grid de largada para a corrida de amanhã. Em breve postarei algumas expectativas.


sexta-feira, maio 25, 2007

Carros nas ruas

5a ETAPA - MONTE CARLO - MÔNACO



Chegamos à etapa mais chique da F-1, corrida essa que sempre reserva as maiores emoções da temporada. Principalmente pelo fator da imprevisibilidade, o que pode fazer de quem menos se espera o vencedor. Isso se aplica até para temporadas previsíveis, como tem sido a de 2007.

Se esse tem sido o fator mais importante da temporada, largar na frente no Principado corresponde a quase 100% da chance de vitória. A pista é apertadíssima, praticamente sem área de escape. No circuito, os carros andam com a carga aerodinâmica máxima, o que aumenta o efeito da turbulência para o carro de trás. Sendo assim, ninguém será louco de andar colado no carro da frente, já que qualquer perda de sustentação aerodinâmica pode resultar num indesejável beijo no guard rail.

As características da pista monegasca privilegia carros mais ariscos, como a McLaren parece ser. Isso já aconteceu com a Williams, em 2003, que tinha um carro ágil em curvas lentas e instável nas rápidas, devido ao entreeixos mais curto. Resultado: Montoya vencedor.

Apesar de não acreditar na importância desses resultados, o que foi visto nos treinos livres de quinta-feira foi um domínio completo do time de Woking. Em ambos os treinos, Alonso foi o melhor colocado, primeiramente seguido por Hamilton e depois por Raikkonen. Hamilton, aliás, perdeu a virgindade na F-1: o inglês foi corrigir uma saída de traseira na Sainte Devote e acabou batendo forte na barreira de pneus. Até pra errar o novato é bom: fez isso na quinta-feira, dando tempo de sobra aos mecânicos para consertar o carro até o sábado.



A Ferrari não foi bem nos treinos, à exceção de Kimi Raikkonen na segunda seção. Felipe Massa nunca se deu bem no Principado e, salvo engano geral, não deve ser muito competitivo nessa etapa. Tem que se preocupar em terminar a corrida, de preferência na zona dos pontos. A Toyota, com Trulli, e a Renault, com Fisichella, fizeram bons treinos, terminando a segunda seção em 4o e 5o, respectivamente. A BMW, que parece sofrer do mesmo mal da Ferrari (entreeixos longo), pemitiu que Kubica alcançasse apenas a 7a posição. Rosberguinho ficou em 8o e a dupla da Red Bull completou os 10 primeiros. Aliás, Mark(eting) Webber, como leão de treino que é, ficou na frente de David Coulthard, o maior vencedor em Mônaco ainda em atividade, com duas vitórias.

Na bacia das almas, dois destaques. O primeiro, positivo, vai para as Hondas, que ficaram em 11o com Rubinho (aniversariante da semana) e em 12o, com Button. O segundo, negativo, vai para "Less Than a Half" Schumacher, que ficou numa ridícula 20a posição.

O treino amanhã é as 9h. Previsão? Hahahahaha, minha bola de cristal não é tão potente assim. Apenas acho, vejam bem, ACHO, que a Ferrari pode não estar tão mal assim. Vide os treinos livres em Barcelona. É esperar pra ver.

Chupa leão!!

Calma. Não é do ex-técnico do Timão que eu estou falando nem de F-1. E sim desse vídeo, postado no Blig do Gomes.

Depois de assistirem, quero ver quem não vai comentar com um "chupa leão!".

Hoje é Coluna-Feira

Ok. Se a Brahma pode, eu também posso. E pelo menos sou mais bonito que o Zeca Pagodinho. Bom, não vamos entrar nesse mérito.

A coluna no To Be Motors dessa sexta-feira já está no ar. Para ler, cliquem aqui.

O assunto? Mônaco, suas belezas e seus perigos.

Se gostarem, comentem aqui. E quem pensa em não comentar para que eu pare de escrever minhas bobagens, pode desistir...heheheheheh

quinta-feira, maio 24, 2007

Trânsito em Mônaco?



Mônaco, 1989. De Cesaris (Dallara) e Piquet (Lotus) em uma típica cena de trânsito de cidade grande.

quarta-feira, maio 23, 2007

Vai tarde

Home da UOL. Estou vendo as notícias quando reparo na chamada "Pressão arterial instável mantém Clodovil internado".

Entrei, esperando que ele(a) estivesse em estado terminal.

Taí um(a) que se morrer, não faz a mínima falta.

Folha Online admite webmaster


Chefe: "Você já tem um novo emprego em vista?"
Obs: já repararam que, toda semana, a Folha Online escolhe um dia para colocar uma foto "fofinha" na sua home? Um dia são cachorrinhos com sua mamãe, outro patinhos e mamãe pata atravessando uma rua...que beleza!

terça-feira, maio 22, 2007

E a vergonha na cara?

Deu no UOL - Presidente corintiano avisa que vai ficar mais um mês na Europa.

Pergunta: quem paga a farra?

A pior parte é a que se encontra nos dois últimos parágrafos. Segue:

"Por outro lado, o presidente corintiano deve confirmar a reunião para aprovação das contas para o dia 29 de junho, uma sexta-feira. De Londres, Dualib disse aos aliados que o momento é favorável para tomar tal atitude, afinal o time começou bem o Brasileiro.

Aliás, o mandatário corintiano anda feliz da vida, comemorando o que ele está chamando de 'muito bom e barato'".

Coloquei em negrito as partes que mais me indignaram. Até quando esse velho vai se apoiar em resultados para realizar suas falcatruas às custas do Todo Poderoso?

É de dar nojo.

Ao Corinthians, a glória. Aos usurpadores, o esquecimento.

FORA DUALIB

Pois é...

segunda-feira, maio 21, 2007

Win or wall

Vendo o vídeo postado pelo Felipe Maciel, do Mansell perseguindo Senna em Mônaco, na temporada de 92, me lembrei de um fator sobre a pista do Principado que era muito falado no início da década de 90. A iluminação do túnel era muito ruim, o que fazia com que os pilotos ficassem cegos ao entrar e sair dessa seção da pista.

Pois bem: correndo de kart ontem, senti esse drama na pele. Estava me preparando para atacar o primeiro colocado da bateria quando, na curva mais rápida do kartódromo, fiquei cego pelo sol. Só lembro de bater forte nos pneus, quase cair fora do kart e sair com a perna ralada. Cairia pra último, passaria alguns concorrentes até terminar a prova em um honroso 3o lugar. Mas isso é outra história...

Fatos como esses me fazem respeitar ainda mais quem corre de F-1 pelas ruas de Mônaco. Tá certo que hoje em dia a iluminação do tal túnel é bem melhor. Mas as ruas continuam estreitas. Bem estreitas.

Corinthians, simples assim

Confesso que minhas mãos coçaram para colocar o título desse post como "Renascimento", mas ainda é cedo. Assim como pode ser consideradas prematuras algumas opiniões emitidas no texto que segue.

A tarde de ontem teve significado muito maior que três pontos, 100% de aproveitamento e qualidade de futebol. Para mim, significou ver o time que eu amo se apresentar melhor do que o vi jogar nos últimos anos. E incluo aí até a fase dos galáticos. O Corinthians se mostrou de uma forma que eu não via desde os idos de 98 e 99. Pareceu sólido, não a correria descontrolada que assolou o time nas últimas temporadas (e mais fortemente nos últimos meses). "Olá Tática, meu nome é Corinthians, prazer" era a frase que mais pensei durante o jogo contra o Cruzeiro.

Arrisco a dizer também que a última baciada de contratações realmente foi boa. Muito mais baratas e funcionais do que a leva que veio com o dinheiro da MSI, à exceção de poucos. Meu medo é que talentos como Éverton, Zelão e Felipe tenham uma passagem curta pelo Parque, vide os casos de Christian e Jaílson. Torcerei para que isso não aconteça.

Finazzi, cuja contratação eu defendi nos últimos 35 anos, não está queimando minha língua. Matador, faz gol até de bunda se necessário. E Vampeta, por que foste embora? Com uma semana de clube, o baiano trouxe, além de sorte, melhores ares ao Timão. E de quebra, ainda colocou o tampinha bambi no seu devido lugar, chamando o anão de Pit Bitoca em rede nacional de televisão. Fora outros gracejos com a escória.

E por fim, tem o PC Carpegiani. Aquele que foi chamado de Parmegiani e Carpegiano pelo velho maldito. Parece, eu repito, PARECE que ele tem conseguido dar ao Timão algo que não temos há muito tempo: padrão de jogo.

Esses fatos ofuscam o 3 a 0 em pleno Mineirão. Mas que foi uma partida primorosa, ah isso foi.

***

Em concorrência com a vitória do Timão, outro evento importante marcou o futebol no final de semana. O melhor atacante que eu vi jogar fez seu milésimo gol. Pouco importa se a contagem estava certa ou não. Sempre disse que Romário não precisava dela. O Baixinho é maior que qualquer contagem.

Não foi no Maracanã. Atendendo um pedido de um dos cânceres do futebol brasileiro, Eurico Miranda - O Homem Pizza -, Romário jogou contra o Sport Recife em São Januário (de Oliveira) e fez o milésimo de pênalti, aos 2 minutos do segundo tempo. Outra pessoa escreveu com maior propriedade sobre o assunto. Então fico por aqui.

quinta-feira, maio 17, 2007

A melhor notícia do cinema em 2007


Saiu na Folha Online que Steven Spielberg e Peter Jackson deverão trazer para as telonas as aventuras de Tintin, personagem do belga Georges Remi, o Hergé. Deverá ser no formato de trilogia (o qual Peter Jackson se encaixa bem, já que dirigiu o mega-famoso-bem-sucedido The Lord of the Rings). Os dois diretores devem se alternar no comando de cada filme.


Se isso for verdade, eu já estou na fila pelo meu ingresso.

quarta-feira, maio 16, 2007

Nova contratação...

Uma opinião exaltada sobre o Rubinho

Opinião sobre o Rubinho, cada um tem a sua. Mas essa aqui embaixo é hilária.

Breve convite

Caros e caras,

É com prazer que anuncio a criação da mais nova coluna de F-1 na Internet. O F-1 Motors, hospedada no site To Be Motors, será redigido pelo blogueiro que vos escreve. A periodicidade? Todas as sextas-feiras e com uma edição especial nas segundas-feiras após as corridas.

Sempre que houver novidades por lá, aviso vocês aqui. Por hora, estamos com um layout provisório. Então para acharem o texto, cliquem no canal Fórmula 1 na home da To Be Motors, depois procurem a notícia que possui o título "F-1 Motors".

A coluna de hoje fala um pouco sobre a atual situação do campeonato. Para ler o texto, cliquem aqui.

Ice-feet Man

Um dos assuntos da semana foi a saída de Kimi Raikkonen do autódromo da Catalunha praticamente na mesma hora em que abandonou a corrida. Até aí, nada demais. No máximo, perdeu a oportunidade de fazer uma social com a equipe e tentar se integrar mais aos funcionários da escuderia, além de, claro, mostrar bons modos.

Kimi, nosso personagem do dia, deu a justificativa de que foi acompanhar a final do Mundial de Hóquei no gelo, que foi disputada entre Finlândia e Canadá.

Não deu outra: o Canadá venceu. Azarado? Imagina...

terça-feira, maio 15, 2007

Vergonha

Todo mundo que lê esse blog sabe que sou corintiano ferrenho. Mas devo abrir espaço para que seja relatado um fato revoltante ocorrido com as três maiores torcidas organizadas dos nossos maiores - e únicos - rivais.

Domingo, 13 de maio de 2007. Treze ônibus da torcida palmeirense, sendo 10 da Mancha Verde, 2 da TUP e 1 da Savóia, partem em direção ao Riod e Janeiro, local em que seria disputada a primeira partida do Palmeiras no Brasileirão 2007, contra o Flamengo no maracanã. A viagem - longa por si só - terminaria na sede do Vasco da Gama. De São Paulo, os líderes da torcida combinam com o comandante da PM do Rio de Janeiro o esquema de escolta, para que fossem evitados os problemas. A condição: os ônibus deveriam chegar cedo na cidade. E assim foi feito, já que o comboio chegou às 9 horas no Rio.

Os problemas começaram na ida ao estádio, quando os ônibus não tiveram nenhum tipo de escolta. Ao chegar no estádio, os torcedores foram impedidos de comprar ingresso, mesmo estando o estádio longe da sua capacidade máxima. Após conversa, longa, os torcedores conseguiram entrar com 30 minutos de atraso.

Integrantes da torcida afirmaram sofrer ameaças durante o jogo, por parte da PM. Entre essas ameaças, houve uma que se concretizou. Os torcedores seriam atacados na saída da cidade. E isso ocorreu na chegada ao primeiro pedágio da Rodovia Presidente Dutra, quando carros na contra-mão cercaram os ônibus e dispararam diversos tiros. A polícia nada fez, chegando no local e revistando os ônibus da torcida. Enquanto isso, os criminosos fugiam.

Posteriormente, foi noticiado na imprensa carioca que os torcedores do Palmeiras haviam saqueado o pedágio, ato impossível de se fazer quando se está sob fogo cerrado. Um torcedor foi identificado pela polícia pelo fato de não ter pago pensão alimentícia.

Agora o fato mais triste: um torcedor, pai de duas crianças e casado, foi atingido na cabeça durante o tiroteio e está em estado de coma.

Isso será noticiado? Duvido. Ainda mais com a possibilidade de haver PMs envolvidos.

Então presto aqui a solidariedade a um amigo que está presente no ocorrido e que, ainda bem, saiu ileso. E espero que esse tipo de fato não ocorra mais e, caso aconteça, os responsáveis sejam punidos.

segunda-feira, maio 14, 2007

Bom início, bom início!

Começou, finalmente, o Brasileirão 2007, campeonato o qual eu considero o mais difícil do mundo. E aqui me dou o direito de falar do que me importa: o Corinthians.

Começamos bem pelo resultado e mal pelo futebol. O Timão jogou pro gasto contra um Juventude retranqueiro. Ganhamos de 1 a 0, placar que poderia ser mais folgado se o senhor Rosinei (que dizem estar de transferência certa pra Inter de Milão) soubesse chutar a gol. Mas o time criou, isso é o que importa. E acho que finalmente teremos uma dupla de ataque equilibrada, com o goleador Finazzi (defendo a contratação desse rapaz desde 2004) e Éverton, que mostrou ser bastante rápido.

Aliás, o comentário a seguir é precipitado, mas mesmo assim vou arriscar: o Corinthians finalmente acertou em um pacote de contratações. Felipe passa segurança e Zelão fez um ótimo Campeonato Paulista. Éverton mostrou ser habilidoso e rápido, um companheiro perfeito para Finazzi, que sempre foi um jogador nota 8. Para se dar bem dentro do Brasil, não precisa ser mais do que isso. O que pode fazer a maior diferença, contudo, é a tática que PC Carpegiani imprimir ao time. Um time médio, porém organizado, pode se dar muito bem no nosso futebol

Título? Aí já é querer demais. Espero que esse time seja uma equipe de clássico e não afine contra nossos maiores adversários. No final, Libertadores é um ótimo resultado. Sulamericana é o mínimo.

No Box Debate


Está no ar mais um No Box Debate, um programa que é praticamente a Ferrari dos podcasts sobre F-1. No comando - como sempre - Andrei Spinassé, que fala sobre a vitória de Massa na terra de Alonso.

Cliquem no player abaixo para ouvir!

Dick Vigarista tupiniquim?

Bom, queria escrever algumas linhas sobre a largada do GP da Espanha, quando Massa e Alonso se chocaram levemente e o espanhol teve que tourear sua McLaren na brita.



A repersussão disso foi maior do que eu esperava. Uma disputa comum, ora pois, que eu lembro de ter visto pela última vez no GP do Brasil de 2001. Ta certo que na ocasião, o colombiano andava com um sobrepeso no carro, que pode ter sido a causa da espalhada...hehehehe



Não acho que existam culpados e vítimas. Fernando forçou, por fora e espremeu Massa na primeira curva. Natural que, se o brasileiro quisesse brincar de Fórmula 1, ele iria espalhar na outra perna do S. E foi o que houve: Massa espalhou e aproveitou para retribuir a espremida que levou. Esperavam o quê? Que os pilotos estacionassem ou então dessem seta?

O que importa é que Alonso saiu mordido. E se tiver a chance, se uma situação como essa ocorrer novamente, não duvido que os dois saiam da prova em uma colisão. Primeiro porque Massa, após a Malásia, não vai mais aliviar. E segundo porque Alonso, espanhol que é, também não vai tirar o pé. Vejo manchas vermelhas na McLaren e prateadas na Ferrari...

domingo, maio 13, 2007

Vencemos!!!

Aproveito para comemorar a vitória de todos os fãs de F-1 que protestaram, cada um de sua forma, contra o nefasto apelido pelo qual Lewis Hamilton era chamado nas transmissões da emissora - principalmente as comandadas por Galvão Bueno.

Robinho, não!

Alguém viu?

Tive sorte de acordar na hora que a Globo passava os momentos finais do GP da Espanha. Caso contrário, não iria ver a bandeirada da corrida.

E vocês, como fizeram? Eu ouvi pela Rádio Bandeirantes as últimas voltas.

Em tempo: o constrangimento do Galvão Bueno, ao falar que a transmissão da corrida seria interrompida pela missa, foi impagável!

Massa passeia na Catalunha

Há duas corridas, Felipe Massa cometeu um erro ao tentar ultrapassar Lewis Hamilton, o que fez com que surgissem dúvidas sobre a sua maturidade.

Pois bem. Hoje o brasileiro passou por uma situação parecida na largada do GP da Espanha, ao ser atacado por Fernando Alonso. O espanhol aproveitou o vácuo gerado pela Ferrari de Massa e colocou sua McLaren por fora. Os dois carros acabaram se tocando, Alonso caiu para a 4a posição e deu adeus às chances de vitória.

O que se viu daí em diante foi uma corrida tranqüila para Massa, que só perdeu a primeira posição enquanto estava nos boxes. O brasileiro era seguido por Lewis Hamilton que, ao terminar a prova em segundo, assumiu a liderança isolada do Mundial. Esse fato é espantoso, levando-se em conta que Hamilton está no seu primeiro ano de F-1, tem como companheiro de equipe o bicampeão mundial e como adversário principal um piloto rápido e com o melhor carro da categoria.

O dia só não foi melhor para a Ferrari porque Kimi Raikkonen abandonou na 11a volta, com problemas elétricos. O finlandês - que fazia mais uma corrida burocrática - estava na terceira posição quando sua Ferrari sofreu uma pane. Ao piloto, restou apenas a possibilidade de arrastar seu carro para o box da equipe. Factóide: Kimi foi embora do autódromo antes do fim da corrida.

Do 4o ao 10o lugar, carros de seis equipes diferentes. Merecem destaque positivo: Robert Kubica, que finalmente terminou uma corrida na frente do seu companheiro de equipe (*); David Coulthard, que levou sua Red Bull até a 5a posição; Heikki Kovalainen, no mesmo caso que Kubica; Takuma Sato, que marcou os primeiros pontos da Super Aguri na F-1; e Rubens Barrichello, que levou sua péssima Honda até a 10a posição, mesmo após tocar seu carro com o do companheiro de equipe, Jenson Button(**).

O destaque negativo desse pelotão vai para Fisichella que, com um carro bem melhor que o da Honda, ficou diversas voltas atrás de Barrichello. Interessante era ver o carro do Rubinho entrando nas curvas, abanando para todos os lados possíveis, fritando pneus, enfim, um lixo completo.

Passadas quatro etapas, o campeonato é liderado por Lewis Hamilton, com 30 pontos - aposto que nem o pai dele esperava isso. Na segunda colocação, Fernando Alonso com 28, seguido de perto por Felipe Massa, com 27. Com o abandono, Kimi Raikkonen desgarrou um pouco dos líderes. O finlandês está com 22 pontos, oito atrás do líder e cinco atrás de Felipe Massa, seu companheiro de equipe. Ainda é cedo para fazer certas suposições, mas caso haja mais uma vitória do brasileiro, a situação de Kimi dentro da equipe pode ficar complicada.

A liderança de Hamilton mostra também o caráter monótono da pontuação atual. Na F-1 de hoje, vale mais a regularidade do que o arrojo, visto que o líder não venceu nenhuma corrida até o momento.

A próxima corrida será em Mônaco, talvez a pista mais tradicional do calendário, comparável apenas à etapa em Monza e em Spa-Francorchamps. Lá, mais do do que nunca, largar na pole é fundamental e isso pode ser uma vantagem para Massa e para Alonso, visivelmente os dois melhores em treinos de classificação desse campeonato.
GP da Espanha
Circuit de Catalunya, Barcelona, Espanha;
66 Voltas; 307.104km.
Classificação

Pos Piloto Equipe Tempo de corrida

1. Massa Ferrari 1h31:36.230
2. Hamilton McLaren-Mercedes + 6.790
3. Alonso McLaren-Mercedes + 17.456
4. Kubica BMW Sauber + 31.615
5. Coulthard Red Bull-Renault + 58.331
6. Rosberg Williams-Toyota + 59.538
7. Kovalainen Renault + 1:02.128
8. Sato Super Aguri-Honda + 1 lap
9. Fisichella Renault + 1 lap
10. Barrichello Honda + 1 lap
11. Davidson Super Aguri-Honda + 1 lap
12. Button Honda + 1 lap
13. Sutil Spyker-Ferrari + 2 laps
14. Albers Spyker-Ferrari + 2 laps

Volta mais rápida: Massa, 1:22.680

Abandonos:

Piloto Equipe Volta

Heidfeld BMW Sauber 48
R.Schumacher Toyota 46
Liuzzi Toro Rosso-Ferrari 21
Speed Toro Rosso-Ferrari 11
Raikkonen Ferrari 11
Trulli Toyota 10
Webber Red Bull-Renault 9
Wurz Williams-Toyota 4


Classificação do Mundial após 4 etapas:

Pilotos: Construtores:

1. Hamilton 30 1. McLaren-Mercedes 58
2. Alonso 28 2. Ferrari 49
3. Massa 27 3. BMW Sauber 23
4. Raikkonen 22 4. Renault 11
5. Heidfeld 15 5. Williams-Toyota 5
6. Fisichella 8 6. Toyota 5
7. Kubica 8 7. Red Bull-Renault 4
8. Rosberg 5 8. Super Aguri-Honda 1
9. Trulli 4
10. Coulthard 4
11. Kovalainen 3
12. R.Schumacher 1
13. Sato 1

(*) - Heidfeld teve sua corrida comprometida após um mecânico da BMW não ter apertado a rosca da sua roda corretamente.
(**) - Quando a fase é ruim não adianta. Button pegou uma imperfeição no asfalto após sair dos boxes, o que fez o seu carro espalhar na curva e atingir o seu companheiro de equipe. Pior, só se os dois saíssem da prova.

sábado, maio 12, 2007

Água na paella de Alonso


A penúltima flying lap de Alonso foi tão impressionante que tudo levava a crer que o espanhol seria o dono da pole position para o GP da Espanha de F-1. A diferença de cerca de cinco décimos para o segundo colocado o colocava como inalcansável. Até que Massa, sabe-se lá de onde, tirou uma volta perfeita (me lembrou um pouco o Schumacher) e fechou o treino 30 milésimos à frente do espanhol, cravando sua terceira pole consecutiva.

Kimi Raikkonen vinha num bom ritmo. Durante a semana, o finlandês elogiou o comportamento do carro, dizendo que sua Ferrari estava mais na mão. Tinha tudo para ficar em segundo, e o era até a última volta rápida. Larga em terceiro e terá que planejar muito bem sua corrida se quiser lutar pela vitória.

Já Lewis, o Hamilton, fechou na quarta colocação, fazendo um treino relativamente apagado (perto do que estamos acostumados a ver dele), porém tranqüilo. Vai para a corrida como franco-atirador e pode beliscar um pódio se os primeiros colocados não ficarem espertos.

Segue o quarteto principal a já tão costumeira BMW, só que dessa vez com Robert Kubica. Heidfeld ficou em sétimo. Trulli deu um jeito e conseguiu colocar sua Toyota entre as duas BMWs, o que foi uma surpresa: seu companheiro de equipe, "Not Quite a Half" Schumacher não passou da primeira sessão do treino.

Já Kovalainen dessa vez conteve sua admiração por rali e se classificou, pela primeira vez, à frente de Fisichella. O finlandês larga em oitavo e o italiano, em décimo. Entre eles, David Coulthard, representando a Red Bull e os Highlands escoceses.

A Williams do Rosberguinho abre a sexta fila, o que demonstra o principal problema atual da equipe: a falta de dinheiro para manter uma evolução contínua do carro durante a temporada. O monoposto é um carro bom que, se fosse trabalhado devidamente, poderia brigar com a Renault e a BMW. Fecha a fila nosso herói Barrichello. Sem qualquer tipo de ironia: classificar aquela samambaia em 12o é uma façanha e tanto. E o brasileiro vem, constantemente, se classificando à frente do seu companheiro de equipe. Button, a eterna promessa, ficou em 14o.

Três decepções marcam do 17o lugar em diante. Primeiramente o "Not Quite...", bom deixa pra lá, Ralf Schumacher, que nem da primeira parte da classificação passou. Alexander Wurz não fez nada melhor que o 18o lugar, e o nosso leão de treino preferido, Mark Webber, fechou numa vergonhosa 19a colocação.

Abaixo a costumeira tabela de tempos do Grande Prêmio. E amanhã, com Massa na ponta, quero ver como vai ser a transmissão da missa papal. Não vou comentar mais sobre o assunto, senão não vou pro céu...