sexta-feira, março 31, 2006

Da série: "Uma tragédia anunciada"

Fonte: UOL

31/03/2006 - 17h14
Serra assume candidatura ao governo de SP e diz que tomou decisão "mais difícil" de sua vida

Da Redação

O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB-SP), anunciou na tarde desta sexta-feira que deixa a prefeitura para concorrer às eleições para o governo de São Paulo. "É a [decisão] mais difícil que tomei na minha vida. É uma decisão que, embora arriscada, é necessária. Estou convencido que é a decisão correta", disse.

Serra convocou coletiva de imprensa no Anhembi, em São Paulo, para anunciar sua decisão. "Há momentos em que não somos apenas nós que escolhemos as lutas. São as lutas que nos escolhem. E precisamos de coragem de assumi-las", afirmou.

O prefeito declarou que à frente da prefeitura viveu "os melhores momentos de sua vida pública". "Hoje, posso dizer com muito orgulho que avançamos em São Paulo", afirmou. "Depois de 15 meses de mandato, as pesquisas de opinião mostram que a população aplaude o trabalho realizado", declarou o prefeito. "É um grande estímulo para todos nós que particpamos dessa empreitada."

Serra dedicou boa parte de seu discurso a justificativas sobre sua decisão --em 2004, o prefeito, então candidato, assinou um termo comprometendo-se a cumprir o mandato até o final. "Justiça, igualdade e progresso coletivo. São esses os ideais que me fazem trocar uma posição conquistada e confortável pelo risco de mais uma batalha".

Serra afirmou também que "o peso do governo do Estado na capital é enorme", e citou três setores que, segundo ele, dependem mais do Estado que da prefeitura na capital: segurança, saneamento e transportes. "Se eu assumo o risco de sair do comboio que está em plena marcha, o faço para assegurar as condições de que continue progredindo".

"Eu quero mudar de endereço, de trabalho, mas não de cidade. Poderei continuar a fazer muito pela nossa capital", afirmou, reforçando que pretende manter os elos entre o governo estadual e a prefeitura.

"Acredito que o povo de São Paulo saberá compreender minhas razões", concluiu.

Kassab

Com a saída de Serra da prefeitura, quem assume a maior cidade de país será o vice Gilberto Kassab (PFL). Kassab é desconhecido da maioria da população e com pouca experiência administrativa. Ele foi ex-secretário de Celso Pitta (1997-2000).

Inicialmente, Serra proporcionou uma luta interna no partido para disputar a Presidência da República com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que deixou o cargo nesta quinta-feira. Derrotado, optou por disputar o governo do Estado.

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Essa última parte me assusta e muito. Nós, paulistanos, teremos o ex-secretário de finanças do Pitta como nosso prefeito por 3 anos. Sim, três anos...3/4 de mandato.

Sobram duas dúvidas:

- Será que vamos ter eleitores negando ter votado no Serra só por causa dessa "pequena" mudança de script?

- Será que, em 2008, ouviremos do mesmo Serra: "Votem no Kassab. E se ele não for um bom prefeito, nunca mais votem em mim".

...e uma esperança:

- Serra é derrotado na eleição para governador, fato que praticamente colocaria fim à sua vida política.

terça-feira, março 28, 2006

O leite derramado

(Texto recuperado. O de baixo é um resumo desse aqui. Leiam os dois se quiserem.)

Ser um torcedor assíduo de um time grande.

Ser um entusiasta de futebol.

Aí estão duas missões difíceis no Brasil. Mais especificamente nos últimos seis ou sete meses. Tudo o que esperamos é que o resultado de um jogo seja decidido unicamente pelo fator futebol. E por "fator futebol" não me refiro a uma vontade de que o melhor vença sempre. E sim que um jogo seja decido dentro das variáveis que o esporte permite e o bom senso tolera.

Domingo vimos mais um espetáculo da mistura de incompetência que cerca a administração - com a escolha de calendário e horário feita levando todo tipo de interesse, menos o dos jogadores e torcedores - e a regulamentação - sim, afinal um árbitro e seus auxiliares estão em campo para aplicar um regulamento.

Não vou entrar no mérito do foi ou não foi falta. Para mim e 90% dos comentaristas de futebol não foi, mas isso não importa no momento. Aponto aqui dois erros cruciais e um secundário que aconteceram no clássico de domingo.

Erros cruciais

Primeiro: a demora. Ao se constatar uma jogada irregular, ela deve ser anulada no mesmo instante. O árbitro apita ou o bandeira levanta seu instrumento. Simples, rápido, prático e não deixa que suspeitas sejam levantadas no sentido de haver algum tipo de manipulação do resultado ou não.

Segundo: a incoerência. Se o lance do Carlitos em cima do zagueiro que nem sabe falar direito - imagina esses dois conversando em campo - foi falta (o que não foi), seria no mínimo coerente apitar o pênalti cometido pelo Gamarra em cima do próprio Tevez (o encontro físico foi idêntico e ao meu ver não foi falta também). Se um jogador é expulso por dar um carrinho por trás e o lance se repete com um jogador do outro time, é justo que ele também seja expulso. Isso se chama coerência. Falta de personalidade, desde o Timão 3 x 2 Caiçaras do ano passado o senhor Cléber Wellington Abade mostrou ter. Incoerência é uma novidade.

Terceiro: é inadmissível um cara como o Leão ser mantido em campo depois de tudo que ele fez no domingo. Ele não foi sequer advertido pela arbitragem. A pressão imposta em cima da bandeira Ana Paula de Oliveira foi algo desumano. O técnico do Palmeiras foi um ótimo árbitro.

Um basta

Não dá mais para suportar a presença de Zveiters, Edílsons e Abades no futebol brasileiro. Por fim, não dá pra concordar com a fraca argumentação de que, devido ao desastre chamado Zveiter, o Timão não pode reclamar de qualquer erro contra. Em nenhum momento o Corinthians foi o co-autor da anulação dos jogos. Foi apenas um beneficiado, como qualquer outro clube poderia ser. Se a questão fosse ser beneficiado, nenhum time grande de São Paulo poderia reclamar. Nunca.

Apenas um desabafo de um torcedor. Mais do que isso. Um desabafo de um apreciador do futebol. De alguém que, como os torcedores que tiveram suas vitórias anuladas ano passado, teve um momento de felicidade retirado no domingo.

PQP

Eu estava fazendo um texto longo sobre o clássico da vergonha no domingo. Perdi tudo. Sendo assim, vou considerar apenas as idéias principais. Infelizmente não colocarei a brilhante argumentação que eu havia feito. Quem sabe eu reescreva quando tiver um tempo.
1-) Se foi falta do Tevez, foi pênalti do Gamarra. Questão de critério e coerência.
2-) Uma jogada anulada com dois minutos de atraso levanta algumas dúvidas. A insegurança do trio de arbitragem e uma possível manipulação do resultado são questões relevantes.
3-) Um jogo não pode ser decidido por questões que excedem o futebol. Arbitragens, viradas de mesa e questões administrativas não devem interferir no andamento de campeonatos e no resultado de jogos. Isso mancha conquistas.
4-) Em nenhum momento concordo com a fraca argumentação de que, devido ao desastre chamado Zveiter, o Timão não pode reclamar de qualquer erro contra. Em nenhum momento o Corinthians foi o co-autor da anulação dos jogos. Foi apenas um beneficiado, como qualquer outro clube poderia ser. Se a questão fosse ser beneficiado, nenhum time grande de São Paulo poderia reclamar. Nunca.
Apenas um desabafo de um torcedor. Mais do que isso. Um desabafo de um apreciador do futebol. Algo difícil de ser no Brasil de hoje.

quinta-feira, março 23, 2006

Por quê?

Ok. Filosofia Parreira em 1994: "o que vale são os três pontos".

De fato, na situação que o Corinthians estava, a vitória poderia vir por 0,1 a 0. Mas precisava tanto sofrimento?

Dois pênaltis perdidos em duas partidas importantes, contra os Bambis e o Tigres (virou zoológico agora). Carlitos, o cobrador oficial, perdeu ontem. Contudo, fez um golaço em um chute de fora da área. Me pergunto: como um cara que faz um gol daqueles pode cobrar tão mal um pênalti? A explicação só vem pelo sobrenatural....

O time alternou dois perfis: equipe mediana e equipe ruim. O futebol apresentado foi burocrático, sofrido, minguado. Dependíamos da genialidade de 4 ou 5 jogadores que não conseguiam produzir em grupo. Nessas horas noto a falta de um treinador. Como venho notado desde o Brasileirão do ano passado.

Hoje vejo que Antônio Lopes não é um técnico incompetente. Ele apenas não tem o perfil pro Corinthians atual. Há quem diga que PC Gusmão, um dos discípulos de Luxemburgo, vem aí. Eu acho uma boa, apesar de não ser a minha preferência.

Respirando na Libertadores, enfim. Vamos que vamos!

Hoje participarei de uma experiência antropológica: acompanhar cliente em entrevista na Daslu. Sim, a mesma Daslu-paraíso-dos-novos-ricos, a mesma loja que disputa a preferência da Polícia Federal com o Shopping 25 de Março, enfim...

Depois eu conto como foi...

quarta-feira, março 22, 2006

É tudo ou nada

Como visto anteriormente, comentar resultado antes do jogo pode ser algo desastroso. Pegamos hoje o Tigres e precisamos vencer a todo custo. Qualquer outro resultado, além de colocar a classificação em risco, se torna inaceitável por alguns motivos:

- temos a melhor escalação entre os times brasileiros atualmente
- o Tigres joga sem SEIS titulares e terá apenas quatro jogadores no banco de reservas
- jogamos apenas sem um titular, que é o Marcelo Mattos
- jogamos em casa e com o estádio cheio

São motivos bem significantes.

O jogo (para a alegria de quem fica em casa e para a tristeza dos frequentadores de estádios) será no horário global pós-BBB. Imagino ir a um estádio às 22 horas de uma quarta-feira e ter que acordar cedo pra trabalhar no dia seguinte. De qualquer forma, verei de casa, então não tenho muita moral pra reclamar. Mas fica aqui minha solidariedade para os torcedores que acompanham seus times nesses horários ingratos do futebol brasileiro.

sexta-feira, março 17, 2006

Golfinhos velozes

Ainda estou me recuperando do show da minha vida. Abaixo uma notícia curiosa...

Motor/Fórmula 1 - (16/03/2006 15:55:57)

McLaren contrata médico para conter abusos de Kimi

Sepang (Malásia) - Para quem não acompanha Fórmula 1, o finlandês Kimi Raikkonen parece um dos pilotos mais “certinhos” do grid: sério, de poucas palavras, focado. Porém, que conhece o esporte, sabe que o piloto da McLaren é boêmio e costuma, de tempos em tempos, dar vexames públicos por conta do excesso de álcool. Foi para evitar cenas como estas, a equipe inglesa contratou o médico Aki Hintsa.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o objetivo do especialista, que também é chefe-médico do Comitê Olímpico Finlandês, é controlar tudo o que o compatriota ingere. Oficialmente, porém, a McLaren alega que a sua função de Hintsa é “controlar a condição física, os hábitos e a saúde de todos os membros da equipe”.

O medo de Ron Dennis é que os excessos façam com que Kimi perca as condições físicas ideais e não execute bem as suas funções na equipe. Excessos à parte, o finlandês chegou muito perto de ficar com o campeonato mundial em 2005.

Entre os casos mais famosos de Raikkonen estão as ocasiões em que ele foi fotografado por um tablóide dormindo bêbado abraçado a um golfinho inflável rosa no México ou quando ele passou três dias na Ilhas Canárias alcoolizado. A alta direção da McLaren também já se manifestou algumas vezes contra o estilo de vida do piloto.

Hintsa, por sua vez, já cuidou de outro finlandês da McLaren: Mika Haikkinen, que apesar de ter se sagrado bicampeão em 1998 e 1999, também teve problemas com bebidas.


Eu quero ver essa foto a todo custo. Ridículo? Não, nem um pouco...

(há quem diga q, se fosse o Rubinho, seria uma tartaruga inflável...)

quinta-feira, março 16, 2006

It rains like Manchester, heh!?

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à minha namorada pelo que ela fez ontem. É uma pessoa com um poder de doação enorme. Eu nunca vou esquecer disso. Te amo!
Ser fã de uma banda de rock não é algo pra qualquer um. Para acompanhar sua banda favorita, em um show que você esperou durante boa parte da sua vida, vale tomar chuva, ficar dolorido, ficar doente...enfim vale tudo.
Eu diria que o show do Oasis ontem (15/03) foi de lavar a alma. Não estou fazendo somente uma alusão à chuva. E que chuva! Mas sim à minha devoção a essa banda, que pode não possuir os músicos mais simpáticos e carismáticos do mundo, mas mesmo assim eu adoro.
O show teve início às 21 horas, com a apresentação dos cariocas do Moptop. "Mop o quê?". Enfim, o som dos caras é legalzinho e talz, pode ser até que ouçamos eles tocarem nas rádios daqui um tempo, mas WHAT THE FUCK!? Eu fui lá pra ver Oasis! Pelo jeito muita gente também pensava assim, já que erá meio que um pedido geral que o show de abertura terminasse. Ainda mais porque a banda não era nenhum Franz Ferdinand...
Pois bem. Como bons ingleses, o Oasis foi pontual. Abriu da forma tradicional, com Fuckin' in the Bushes, ótima música do ótimo filme Snatch. E o que aconteceu depois disso está gravado na minha história. A mescla de novas músicas com sucessos antigos foi ótima. Mesmo quem não conhece tanto as músicas novas não teve do que reclamar. Wonderwall, Don't Look Back in Anger, Live Forever...e até Supersonic! The Masterplan e Champagne Supernova ficaram sensacionais, com destaque pra primeira.
E a chuva lavando todo mundo. Foi um show pra quem é fã. Um show de uma banda viciante para os seus dependentes musicais. Um show sem frescuras. Sem pedidos para um mundo melhor, para o fim de guerras e etc. Um show do mais puro rock'n'roll.
Apenas um destaque negativo: sair do Credicard Hall é um inferno. Portões minúsculos, estacionamento mega lotado e com poucas saídas. Péssimo mesmo.

sexta-feira, março 10, 2006

Rodrigo morde sua língua...

...não a sua língua. A língua dele mesmo....

Ontem:

"Pelo menos a lateral está em ótimos pés. A equipe joga praticamente completa, já que a zaga não possui nenhum titular absoluto. Se tormarmos dois, com o meio de campo e o ataque que temos, somos obrigados a fazer três."

Hoje:

Marcelo Mattos foi expulso de campo aos 5 minutos do segundo tempo. Mesmo sendo um dos melhores jogadores do Timão, sua expulsão foi fundamental para o resultado. O Corinthians de fato tomou dois, mas não fez três.


Vai ser pé-frio lá longe, Rodrigo!

quinta-feira, março 09, 2006

Título logo abaixo...

Antes de tudo: comentário útil é aquele que agrega conhecimento/informação dentro do tema tratado. Seria, por exemplo, evitar falar de alface quando a conversa é sobre repolho.


Sobre carros e mulheres (ou uma pequena homenagem às mulheres normais)



Boa parte dos homens sonham em um dia ter um carro esportivo. Mesmo que para isso, tenham que trabalhar durante duas vidas e ainda pedir dinheiro emprestado. Contudo, sonhar sempre é permitido.
Vamos supor que um desses sujeitos sonhadores (eu por exemplo) ganha na mega-sena e resolve comprar uma Ferrari. Com o objeto de desejo em mãos, o felizardo resolve, por que não, utilizar o veículo no seu dia a dia. Afinal, quem ganha na mega-sena não precisa se preocupar com preço da gasolina.
Sendo assim, esse cara começa a sofrer com o seu brinquedinho de luxo. O carro não é confortável para o uso diário. Serve apenas para aquele passeio de final de semana. E por locais escolhidos a dedo, afinal o asfalto brasileiro está longe de ser bom.
No final, o "pobre" rapaz se sente obrigado a comprar um carro bem mais modesto - e discreto - para o seu uso diário.
Nesse momento, me sinto tentado a traçar um paralelo bem interessante com as mulheres. Não é uma postura machista. Apenas um paralelo.
Muitos homens sonham com a mulher perfeita. Linda, alta, loira (para alguns)...enfim, alguma mulher que se encaixe no estereótipo (babaca) de exemplo de beleza mundial. Pois bem: certo dia o cara está em uma festa e conhece uma modelo. Os dois se apaixonam e iniciam um relacionamento.
Contudo, o que era sonho acaba virando pesadelo. O assédio, a falta de tempo, o ciúmes, enfim, esses problemas conjugais, começam a surgir. A modelo sempre está viajando, sempre tem milhões de homens babando por ela e, devido aos seus horários, ela quase nunca pode estar com o seu namorado sonhador e babão.
O cara então se cansa e, segundo o seu julgamento, vai procurar uma mulher "normal".
O erro é considerar o que é normal como algo ruim ou inferior. Longe disso. Existem mulheres normais maravilhosas. Na minha opinião, essas são as que têm o brilho mais especial, pois não se destacam por ser uma atriz de cinema, e sim pelo que elas são. Umas são lindas (ainda bem que eu achei uma dessa...heheheheh), outras nem tanto. Mas elas são especiais por serem capazes de se destacar em seu meio.
Carros, você pode ter um de cada tipo. Mulher, você deve ter só uma (defendendo um ponto de vista mais ético). E nesse contexto, ser normal é ser melhor. Ser normal é ser uma pessoa para todos os dias. Uma pessoa companheira. Uma pessoa de atitudes e de compreensão. Meus parabéns às mulheres que, mesmo sendo consideradas pelo mundo como "normais", de normais não tem nada.

A hora da verdade

Se o Sr. Leão já pavimentou sua "disponibilidade" a MSI ontem, após patrocinar a atuação desastrosa da porcada contra o América, o desastre pode se confirmar hoje. Mesmo considerando que o Antônio Lopes não é o treinador ideal para o Timão, eu não quero o safado do Leão no meu time. E torço, do fundo do meu coração, para que o Lopes consiga reverter essa situação. Que continue armando mal o time, mas que o Corinthians vença.

Contra o Tigres, Lopes armou um time sem lateral direito. Quase caí da cadeira quando li isso. Marcelo Mattos (que juntamente com Rafael Moura e Nilmar foram as contratações/empréstimos com melhor custo/benefício que a MSI fez) e o xerife Mascherano vão ser os responsáveis pelo setor. Pelo menos a lateral está em ótimos pés. A equipe joga praticamente completa, já que a zaga não possui nenhum titular absoluto. Se tormarmos dois, com o meio de campo e o ataque que temos, somos obrigados a fazer três.

Pena que, pelo horário ingrato, dificilmente poderei acompanhar a partida.

sexta-feira, março 03, 2006

Sofrido, do jeito que a gente gosta

O título diz tudo. O 3 a 2 de ontem foi do tipo "mais corintiano, impossível", bem do jeito que a torcida alvinegra gosta.

Apesar do adversário - que em nenhum momento assustava -, o jogo já prometia ser um dos mais complicados desse Paulistão 2006. Afinal, o timão entrou em campo sem 7 dos seus titulares (o goleiro Marcelo no banco nem era um desfalque, apenas uma opção do Lopes). O setor que mais vem causando preocupações aos corintianos, a zaga, também estava remendada - saía Wescley, que está machucado e entravam Marinho e Wendell. Betão completaria a defesa.

O meio campo, o qual considero (não como torcedor, mas como apreciador de futebol) o melhor do Brasil, possuía apenas dois titulares - Marcelo Mattos e o genial Roger. Rosinei fez a ala direita, Rubens Júnior a esquerda e o Élton ajudou o Roger na armação. Um improvisado Carlos Alberto e o mais que artilheiro e totalmente selecionável Nilmar fechavam o ataque.

Só pela escalação e pelo adversário já era possível imaginar que o jogo seria feio. Pra piorar, o gramado não ajudou nem um pouco. Resultado: a partida, até o gol do Ituano, dava muito sono. A partir daí, a pressão corintiana foi cada vez maior, com direito a bolas no travessão. O empate, conseguido na primeira metade do segundo tempo, nem pode ser comemorado. O belo gol de Nilmar, em um chute cruzado, foi quase esquecido um minuto depois. O Ituano fez dois a um, em uma falha de posicionamento da zaga (novidade).

O jogo seguiu morno até os 35 minutos, quando Nilmar deu seu toque de genialidade a uma partida sem graça. Após fazer uma fila, sempre com cortes secos e objetivos, o 9 tocou no contrapé do goleiro e empatou a partida. Golaço.

A melhor parte veio 5 minutos depois. Quando o empate parecia o melhor resultado que poderíamos trazer de volta de Itu, Roger cobrou uma falta perfeita (ok, ela desviou levemente na barreira) e a bola entrou no ângulo, deixando o goleiro do Ituano ajoelhado. Era o gol da vitória, uma das mais espetaculares dos últimos meses.

Estamos a 4 pontos dos caiçaras e a 2 da porcada e dos bambis. Com mais 21 pontos em jogo e dois confrontos diretos (Palmeiras e São Paulo) e com o Santos tendo mais dois clássicos, dá pra buscar numa boa. O campeonato está ficando bem interessante...

quinta-feira, março 02, 2006

Da série: "Eu já sabia"...

... ou então: "Eu já imaginava".

02/03/2006 - 10h29
Pesquisadores afirmam que cerveja tem efeito antiinflamatório

Innsbruck (Áustria), 2 mar (EFE)- Beber cerveja atua positivamente sobre os processos inflamatórios e algumas doenças crônicas, de acordo com um estudo divulgado hoje pela faculdade de Medicina da Universidade de Innsbruck.
Segundo informou em comunicado a equipe de pesquisadores, liderada por Dietmar Fuchs, da seção de biologia química dessa universidade austríaca, os experimentos realizados com células sanguíneas demonstraram que a cerveja pode bloquear algumas infecções e doenças crônicas.
As substâncias contidas nos extratos de cevada parecem ter um impacto parecido ao que se atribui ao vinho tinto, ao chá verde e ao preto no organismo, cujo efeito positivo para a saúde, sobretudo nas doenças coronárias, é reconhecido medicamente, indica o estudo.
Os cientistas destacam que o fato de beber cerveja não implica necessariamente a ingestão de bebidas alcoólicas, dado que o efeito positivo do sumo de cevada se faz notar também quando este não contém álcool e também não depende da marca da bebida que se consome.
Os autores da pesquisa asseguram que a cerveja parece aumentar a produção do chamado "hormônio da felicidade", a serotonina, um neurotransmissor que exerce um papel importante nos estados de ânimo das pessoas, como o humor, a ansiedade, o sonho, a dor, e até o comportamento sexual e alimentar.
O estudo também confirmou que a ingestão de cerveja tem um efeito tranqüilizante sobre quem a bebe.
Fim de férias. Pelo menos daqui.

Após um longo inverno (nos países do hemisfério norte e nesse blog), os primeiros raios de sol começam a derreter a camada de gelo situada entre a atmosfera e a superfície.
O movimento de fatos começou a crescer, o que me anima a escrever novamente.

Uma coisa que eu estranho: trabalhar e não ter do que reclamar tanto em relação ao meu trampo quanto em relação aos meus chefes e salário.

"Um empregado feliz produz mais" é um lema levado à risca por aqui.
No meu caso, só serei um empregado feliz quando não precisar trabalhar mais...
(...mas isso implica em eu não ser mais um empregado. Logo, essa frase não tem sentido.)